quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Descanse em paz, Steve Jobs.

Em 05/10/2011 perdemos um gênio, é tudo o que eu tenho a dizer. Descanse em paz, Steve Jobs. :-(

"Lembrar que estarei morto em breve, é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo, expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar, caem diante da morte, deixando apenas o que é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração."
Steve Jobs
STAY HUNGRY, STAY FOOLISH.
Steve Jobs

"A Apple perdeu um gênio criativo e visionário, e o mundo perdeu um ser-humano incrível. Aqueles que tiveram a sorte de trabalhar com Steve perderam um querido amigo e mentor. Steve deixou para trás uma companhia que só ele poderia ter construído e seu espírito será sempre a base da Apple"
 
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Melhore o desempenho do KDE 4 (QT_GRAPHICSYSTEM)

Salve galera!

Essa dica eu encontrei no youtube, mas não sei se funciona.

De acordo com alguns usuários esse recurso só está disponível a partir do KDE 4.7, porém outros afirmam que não importa a versão do KDE, mas sim utilizar o QT 4.7.

Como estou usando o Fedora 14 com KDE 4.6.5 e QT 4.7, ativei o recurso.

A dica é simples.

Método 1
Como root, edite o arquivo /etc/environment
acrescente a linha QT_GRAPHICSYSTEM=raster
salve o arquivo e reinicie o sistema.

Método 2
Como usuário comum, acesse o diretório /home/usuario/.kde/env/
crie um arquivo qt-graphicsystem.sh
acrescente a linha export QT_GRAPHICSYSTEM=raster
salve o arquivo, dê permissão para execução (chmod +x)
reinicie o KDE.


No terminal executoe o comando echo $QT_GRAPHICSYSTEM
e a saída exibirá raster

Isso apenas significa que a variável foi exportada para o ambiente padrão,
mas não é algo que confirme a utilização (ou a existência) do recurso citado.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

LibreOffice com aparência feia no KDE 4

E aí pessoal, tudo certo?

Venho com mais uma dica rápida sobre como melhorar a aparência do LibreOffice no KDE 4.

Utilizo a engine oxygen-gtk que mantém a aparência dos programas escritos em GTK (GNOME) parecida com a aparência nativa dos programas escritos em QT4 (KDE4).

Porém, percebi que o LibreOffice não possui compatibilidade com essa engine.

Solução:

Como root edite o arquivo /opt/libreoffice3.4/program/soffice

e insira a seguinte linha logo no começo do arquivo

GTK2_RC_FILES=/usr/share/themes/Clearlooks/gtk-2.0/gtkrc

Salve o arquivo e pronto!

O tema escolhido (nesse caso o Clearlooks) será utilizado por padrão no LibreOffice independente do tema que está configurado para o restante do sistema.

Devo avisa-los que essa dica foi testada no Fedora 14 e o arquivo citado acima estava com permissão de apenas leitura. Basta trocar essa permissão para editar e salvar as alterações.

-- Update --

Dica postada pelo usuário Anônimo:

Substituir o arquivo libstdc++.so.6 que está no diretório /opt/libreoffice3.4/basis-link/ure-link/lib/ pelo libstdc++.so.6 do sistema, que está no diretório /usr/lib (ou /usr/lib64).

Como root:
cd /opt/libreoffice3.4/basis-link/ure-link/lib/
mv libstdc++.so.6 libstdc++.so.6.ori
ln -sf /usr/lib/libstdc++.so.6   (32 bits)
ln -sf /usr/lib64/libstdc++.so.6   (64 bits)
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A morte do TouchPad da HP... tenho uma sugestão.

Tenho uma sugestão para o finado TouchPad da HP.

A fabricante deveria abrir as definições e especificações detalhadas do hardware e permitir a elaboração de drivers/módulos pela comunidade, tornando possível uma compilação do Android para o produto, funcionando a 100%.

Seria PERFEITO. As pessoas que compraram o produto por 499,00 dolares não ficariam com aquela impressão de "dinheiro jogado fora". A morte do TouchPad vai deixar muita gente insatisfeita com a HP, sendo que a reputação da empresa já não anda bem.

Manter um produto "fechado", que só vai servir para operações básicas, já que não passará por atualizações oficiais... do que adianta?

O WebOS provavelmente vai continuar sendo desenvolvido e provavelmente apps serão lançados para o sistema. Mas o TouchPad em si foi abandonado... não espere que em 2015 os apps rodem num tablet que foi lançado e morto entre 2010 e 2011!!



Update:
Acabei de ler notícias que um grupo está trabalhando arduamente para portar o Android para o Touchpad!! Melhor seria se a HP abrisse as definições do hardware, já que ela não tem mais interesse no Tablet.
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sábado, 20 de agosto de 2011

Criando um live-usb do Fedora.

Olá galera!!

Esses dias precisei instalar o Fedora 14 Live KDE x86-64, e, como já faz um bom tempo que não utilizo mídias para gravar as distros que baixo da internet, tratei de transferir a imagem para o pendrive.

Aí começou a minha saga de quase 48 horas: o velho e bugado instalador do Fedora 14 ataca novamente.

Utilizei a própria ferramenta recomendada pelo Fedora (liveusb-creator) mas só tive sucesso com a versão 32 bits, sabe-se lá o motivo...

Tentei transferir a imagem instalando o liveusb-creator no Ubuntu e no OpenSuse, mas nada dava certo.

No Ubuntu precisei instalar as seguintes dependências:
python-qt4
python-dbus
python-qt4-dbus
python-parted
parted
extlinux

Concluia todo o processo, mas falhava durante a instalação do Fedora.

No OpenSuse precisei apenas instalar a dependêcia syslinux. O mesmo dava um erro
no final por não encontrar um módulo do python (acho que o pyparted)... mas o mesmo, segundo li num blog, só serve para tornar a partição bootável, coisa que eu já havia feito manualmente pelo fdisk.

Concluia também todo o processo, mas na hora de dar boot as vezes conseguia, as vezes não.

Conclusão: consegui pelo dd    :-)

Utilizei o seguinte comando:

dd if=imagem.iso of=/dev/sdx bs=8M

Observe que o dispositivo de saída é o /dev/sdx e não uma partição /dev/sdxX

Depois disso, consegui realizar o boot pelo pendrive.
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terça-feira, 26 de julho de 2011

Converter codificação em nomes de arquivos.

Quem aqui, usuário de linux, nunca teve dificuldades para acessar/renomear arquivos portados de outros sistemas operacionais devido às diferenças de codificação?

Principalmente ao baixar arquivos compactados em formato ZIP no Windows.

Minha solução até ontem era utilizar softwares ou scripts escritos em python para executar tal função.

Hoje encontrei o convmv. A situação não mudou muito, afinal ele é escrito em perl e não deixa de ser um script. A diferença é que o script é encontrado nos repositórios do Fedora e é super fácil de usar. Basta ter uma familiaridade com o man, leitor de manuais do linux. Ou, se preferir, tem o manual online do convmv.

Executando o comando convmv --list você obterá uma lista de codificações suportadas, e como tais codificações devem ser passadas ao script.

A syntax é convmv -f codificação-1 -t codificação-2 arquivo(s) para ver o resultado, onde -f é referente a codificação atual e -t é referente a codificação que você deseja. Se o resultado for exatamente o que você quer, o próprio script avisará que o usuário deverá acrescentar a opção --notest para efetuar a mudança. O comando então será
convmv -f codificação-1 -t codificação-2 --notest arquivo(s)

Eu usei num diretório com vários arquivos mp3 e ficou assim:
convmv -f iso-8859-1 -t utf8 --notest *

Espero que gostem da dica, e até a próxima!

Abraços!!
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domingo, 29 de maio de 2011

Pulseaudio com o volume muito baixo

Olá galerinha!

Vou ser direto.

Em algumas distros que possuem o pulseaudio como servidor de som principal os usuários já devem ter percebido que, em alguns casos, mesmo que o volume do icone do alto-falante proximo ao relógio (tray)  esteja no máximo o som não sai como deveria. Fica abaixo do normal.

Primeiro, abra o terminal e descubra a identificação da placa de som utilizada

cat /proc/asound/cardX/id

substitua X pelo número que estiver disponível aí no seu sistema. exemplo:

cat /proc/asound/card0/id

o shell irá retornar para você o nome ou fabricante do dispositivo (no meu caso NVIDIA).

Supondo que sua placa de som utilize a identificação 0, execute o comando abaixo

alsamixer -c 0

Ajuste o volume de forma desejada e saia com a tecla ESC. Se o resultado lhe agradar, salve a configuração com o comando (como root)

alsactl store

Encontrei parte dessa dica neste forum do archlinux.

Testei no FEDORA 15 e funcionou.

Espero ter ajudado!! 
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terça-feira, 17 de maio de 2011

Unetbootin no Slackware 64 bits

Hoje precisei gravar uma imagem iso em um pendrive para instalar o Ubuntu num PC sem leitor de CD/DVD. Para isso sempre utilizo o Unetbootin, porém, estou com o Slackware64 13.37 instalado no momento e, para minha surpresa, não encontrei pacotes nem slackbuilds para o programa. Tentei compilar mas dava erro. Perdi a paciência.


Solução:
Baixar o pacote rpm para opensuse x86_64 e converte-lo para tgz.

O pacote RPM foi o unetbootin-0.0.506-1.3.x86_64.rpm e pode ser encontrado aqui.
Depois de baixado fiz a conversão através do comando rpm2tgz
rpm2tgz unetbootin-0.0.506-1.3.x86_64.rpm

Instalei o pacote (como root)
installpkg unetbootin-0.0.506-1.3.x86_64.tgz

Existe uma dependência para que o Unetbootin funcione: o p7zip.

Fácil, baixe o pacote diretamente aqui.

Tudo resolvido!
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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Resolva de forma simples o problema de lentidão do KDE 4 com placas Nvidia

Na segunda-feira (09/05) montei um PC para mim com processador AMD Athlon II X4 630 e chip gráfico NVIDIA GeForce 7025. Foi um investimento bem barato e de excelente retorno. Como estou usando o KDE 4.6.3, e esqueci que os efeitos nativos desse ambiente desktop tem um desempenho tosco com os drivers proprietários da NVIDIA, fui correndo consultar o Google em busca de informações de como resolver tal problema.

As informações que encontrei não me ajudaram. Então eu mesmo comecei a testar algumas configurações e achei a resolução para o problema. É muito simples:

Abra o System Settings (Configurações de Sistema) e acesse a opção Desktop Effects (Efeitos da Área de Trabalho). Vá até a aba Advanced (Avançado) e desmarque a opção Enable direct rendering (Habiltar renderização direta). Reinicie a sessão.

Pronto. O desempenho do KDE ficará normal e os efeitos rodarão perfeitamente bem.

Aí você me pergunta: Por que você não usa o driver aberto NOUVEAU?

Simplesmente porque comigo nunca funcionou! Na verdade, até que funciona, mas a tela fica cheia de artefatos. Então, sempre recorro ao driver proprietário.
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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Travamentos no software DEVEDE no Arch Linux

Hoje mais cedo tive dificuldades para conseguir converter uns filmes para o formato padrão DVD através do software Devede. O programa abria normalmente, porém quando eu selecionava o arquivo desejado simplesmente travava a janela do mesmo.

Solução: Buscar solução! rsrs :)

Encontrei este tópico no forum do Arch Linux a informação de que o problema era causado pela versão do mplayer-vaapi que, coincidentemente, era a mesma versão que instalei no meu netbook. Prontamente removi o mplayer-vaapi e instalei a versão normal mplayer.

Problema resolvido!
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domingo, 1 de maio de 2011

GNOME 3 no repositorio stable do Arch Linux

Venho apenas dizer que o GNOME 3 finalmente chegou ao repositório stable do Arch Linux, mas as pessoas que quiserem se manter no GNOME 2 não se preocupem pois o mesmo continua sendo suportado.

Oficialmente, até o momento, são duas distros com o GNOME 3: o Arch Linux e o OpenSUSE. A próxima acredito que seja o Fedora 15, mas não me lembro da data de lançamento. É só um palpite, pode ser que alguma outra distro seja lançada antes.
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Ubuntu 11.04 e o Unity. Antes de reclamar, experimente!

A Canonical tem a mania de inovar com o Ubuntu e, diga-se de passagem, costuma acertar. Independente das politicas da empresa, estou aqui para dizer uma coisa a sobre o Ubuntu: Merece o nosso respeito!

O novo Ubuntu 11.04 inovou com a interface Unity, que nada mais é do que um Gnome modificado com algumas extensões do Compiz tambem modificadas. Porém, vou te dizer, ficou excelente. Muito diferente de tudo aquilo que já vimos no Linux. O aproveitamento de espaço na tela é muito bom para pessoas que usam netbooks.

Baixei a imagem gerada na sexta-feira (daily builds), usei por meia-hora rodando diretamente do pendrive e não tive nenhum crash. Só o desempenho que não é lá essas coisas pois, além de ser Ubuntu, estava rodando a partir do pendrive e para completar, utiliza o Compiz (lentidão por culpa dos chips baratos da Intel). O Gnome-Shell (Gnome 3) roda melhor do que o Unity, mesmo que esteja também rodando no pendrive.

Bom, só passei pra falar um pouquinho a respeito do novo Ubuntu. Vale a pena perder uns minutinhos para ver o excelente trabalho que a Canonical está desenvolvendo.
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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Convertendo ou montando imagens NRG (Nero) no Linux

Através do Google, para variar, encontrei dicas e detalhes de como converter uma imagem de CD/DVD no formato NRG ( formato proprietário do software NERO ) para o formato padrão ISO utilizado e reconhecido por todos os softwares de gravação.

Alguns dizem que o formato proprietário do NERO nada mais é do que o formato ISO com um cabeçalho de 300KiB, o que torna o arquivo ilegível por outros softwares. Porém esse artigo da Wikipedia nega essa informação e dá explicações técnicas que diferenciam um formato do outro.

Existem softwares/scripts que fazem a conversão de um formato para outro no Linux, mas como gosto de buscar informações e sou adepto ao modo "command line" resolvi postar aqui a junção de duas dicas encontradas no site Viva O Linux. Não testei ainda, mas algumas pessoas recomendaram e eu acredito que funcione.

Dica 1 - Convertendo a Imagem (Clique aqui para o artigo original)

Abra o terminal e utilize a seguinte syntax

$ dd if=arquivo.nrg of=arquivo.iso bs=512 skip=600

dd = software que faz cópias idênticas byte a byte entre unidades, partições, imagens, etc
if = arquivo de entrada. nesse caso, o arquivo do NERO no formato .nrg
of = arquivo de saída. o arquivo que será gerado, nesse caso, no formato padrão .iso
bs = tamanho dos bytes que serão lidos e escritos sequencialmente. 512 bytes
skip = tamanho do bloco a ser ignorado que está no setor inicial do arquivo de entrada. 600

Observe que ignoramos um bloco no valor de 600, ou seja, 512 bytes ignorados 600 vezes
(600 * 512) = 307.200 = 300KiB

Dica 2 - Montando a Imagem (Clique aqui para o artigo original)

Abra o terminal e digite a seguinte syntax:

# mount -o loop,offset=307200 arquivo.nrg caminho/diretório

mount = software responsável por montar unidades, partições, imagens, etc
-o = opções
loop = utiliza o dispositivo loop nativo do linux que permite montar imagens, por exemplo
offset = a partir de qual setor em bytes o arquivo será lido e montado
arquivo.nrg = arquivo de origem, a imagem no formato .nrg
caminho/diretório = caminho até o diretório onde o arquivo será montado ( ex: /mnt/imagem )

Mais uma vez podemos notar a presença do numéro 307.200 ( sem . ) pois no comando mount não informaremos em bloco, mas em bytes diretamente.

Após executar o mount como citado acima basta acessar o diretório que você escolheu como destino para a imagem ser montada e acessar os arquivos contidos nela.

Espero que gostem.
Abraços!
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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Renomeando partições NTFS no Linux

As vezes formatamos uma partição NTFS e esquecemos de definir um nome para ela. Para renomea-la basta instalar o pacote ntfsprogs e executar o comando utilizando a syntax abaixo (com a unidade desmontada):

# ntfslabel device label

por exemplo, definir o nome Janelas para a partição sda1

# ntfslabel /dev/sda1 Janelas

Agora basta remontar a unidade ou, dependendo da distro, reiniciar o PC.

Essa dica foi encontrada no site Ubuntu Documentation.
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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Acesse partições ext2/ext3 no Windows

Essa dica foi testada no Windows XP

Se você tem alguma unidade ext2 ou ext3 no seu PC e deseja que o Windows XP tenha acesso a ela, recomendo que instale o Ext2 IFS For Windows. Existem outras opções, mas essa é a minha preferida pois oferece acesso "nativo" à partição, sem precisar instalar um gerenciador de arquivos a parte para manipular os dados ali contidos.

Porém, uma vez me deparei com um problema: o software detectava e definia uma letra para a unidade, porém não conseguia monta-la. Foi aí que, no site de troubleshoot oficial do projeto, encontrei uma referência ao software mountdiag.

É um software bastante simples, que roda via texto mesmo. Ele te informa o provável motivo que está impossibilitando a montagem da unidade. Basta roda-lo com o comando mountdiag.exe x: onde x: é a letra da unidade definida por você lá no Painel De Controle, na opção recém-criada IFS Drives.

No meu caso, o programa informou que o inode da minha partição ext2 possuia 256 bytes, diferente do padrão de 128 bytes. Na mesma informação ele sugere que seja feito um backup da unidade e rode o comando mkfs.ext3 -I 128 em um SO que dê suporte nativo ao formato ext2/ext3. Como utilizo o formato ext2 basta substituir o comando sugerido por mkfs.ext2 -I 128.

Absurdamente simples. Espero ter ajudado.
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terça-feira, 19 de abril de 2011

Binary Blob



Segundo a Wikipedia

Binary Blob é um termo usado em certos projetos open source para descrever um código objeto para o qual não se disponibiliza o seu código-fonte. EM certos sistemas operacionais como o Linux e BSDs, o termo refere-se a drivers parciais ou completos de determinados dispositivos, provenientes de companhias como ATI Technologies e NVIDIA, manufaturados para funcionamento de certas características do dispositivo (como aceleração de vídeo).


Existe uma certa confusão entre os termos Binary Blob e Firmware. 

Na própria Wikipedia voce encontra a seguinte explicação sobre o Firmware: 

Firmwares não são tidos como binary blobs, pois são copiados para o dispositivo e não são executados pelo sistema operacional nem pela CPU. O projeto OpenBSD aceita firmwares, desde que a licença de uso assim permita. Firmware, o software operacional requerido por um microcontrolador onboard que acompanha algum hardware, é geralmente não consistido para se tornar uma binary blob. Muitas vezes é arquivado na memória flash onboard, mas para diminuir custos e falicitar o upgrading, alguns manufatureiros agora usam firmware externa uploadeada no próprio sistema operacional, que é meramente copiado para o device e não executado, diminuindo a preocupação sobre falhas de segurança escondidas. O projeto OpenBSD aceita firmware binario em imagens e irá redistribuir a imagem se a licença permitir.
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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Corrigindo a incompatibilidade entre o youtube-dl e o python no Arch Linux

Em algumas distros, principalmente nas Rolling Release, já ocorreu a substituição do python2 pelo python3. O Arch Linux é um exemplo de distro Rolling Release.

Devido a essa substituição alguns scripts escritos para funcionarem com python2 apresentam erros no momento da execução.

O problema ocorre porque o link simbólico python agora aponta para o python3, e não para o python2. Existem dois métodos simples para resolver o problema:

1. Fazer com que o link simbólico /usr/bin/python aponte para o python2

2. Editar o script (nesse caso o youtube-dl) para procurar diretamente o python2 (Recomendado)

O método 1 não é indicado pois o Arch Linux possui seus scripts em python pré-configurados para seguirem o padrão da distro, ou seja, apontam para o link simbólico python para executarem o python3.

Então o ideal é substituir o script em questão para não por em risco a integridade do sistema em geral.

Para isso, basta abrir o script em qualquer editor de texto e substituir a linha inicial


#!/usr/bin/env python

por

#!/usr/bin/env python2

Fácil, não?
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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Testei o Live CD do Gnome 3.0 - Fedora

Galera, estou postando só por uma questão mesmo de informação. A experiência que tive com o Live CD do Gnome 3.0 - Fedora - foi bastante rápida e só me permitiu chegar a conclusões superficiais.

PRÓS
Utilizei o Live CD baseado no OpenSUSE para fazer o mini-review do Gnome 3.0 e comentei sobre a minha desconfiança com a distro Fedora por causa de alguns problemas que já tive no passado. Bom, venho agora mudar o que eu disse:
O Live CD do Gnome 3.0 baseado no Fedora me pareceu mais leve, mais organizado e com aplicativos mais interessantes. Além de ser mais recente (eu acho) do que o do OpenSUSE.

CONTRAS
Não permite ser instalado no PC. Explorei o sistema durante uns 20 minutos e não encontrei nada que nos levasse a um assistente de instalação ou algo parecido. Inclusive tentei via linha de comando como root, procurei em diretórios como /sbin e /usr/sbin mas nada foi encontrado.

Tentei acrescentar o parâmetro disponível no OpenSUSE, porém escondido (available, but hidden ATM, segundo Frederic Crozat) liveinstall no kernel, mas não é permitido. O Fedora não exibe um menu de bootloader mesmo que você pressione algumas teclas. Também não lhe permite editar o arquivo .cfg que possui os parametros de boot. A partição é detectada como Hidden HPFS/NTFS. Se você tentar monta-la, só consegue em modo de leitura. No Windows você não enxerga a partição. Só me restou tentar alterar os flags da partição, mas eu já estava cansado e precisava do pendrive livre para colocar a imagem do Arch Linux.

Então, para concluir, se você estiver procurando uma distro bem elaborada para conhecer o Gnome 3.0, utilize a versão do Fedora. Mas, se você preferir uma distro um pouco mais pesada, cheia de opções, customizações e detalhes com certeza a melhor opção será o OpenSUSE.
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Gnome 3 - Arch Linux - Intel KMS (modeset)

Após o longo dia de testes do GNOME 3.0 resolvi ir além e fazer uma instalação desse novo ambiente no Arch Linux. Eu não queria apenas testa-lo através de um live-cd de apresentação, digamos assim...


Obs.: O tutorial sobre o Intel KMS utiliza os arquivos referentes ao GRUB2-BIOS, bootloader que optei durante a instalação do Arch Linux.

Obs.2: Todos os comandos abaixo devem ser executados como root.

1. Instalando o Gnome 3.0 no Arch Linux

Após uma instalação normal, habilite o repositório [Testing] descomentando a linha referente a ele no arquivo /etc/pacman.conf
[testing]
Include = /etc/pacman.d/mirrorlist

Atualize APENAS o banco de dados do Pacman. Se você rodar o comando para atualizar o sistema em geral ( pacman -Syu ou pacman -Su ) com o repositório testing habilitado terá vários problemas. Em seguida instale o Gnome 3.0
pacman -Sy
pacman-db-upgrade
pacman -S testing/gnome testing/gnome-extra \
gstreamer0.10-plugins xorg xorg-drivers networkmanager \
network-manager-applet bluez gnome-bluetooth ttf-dejavu

Edite os arquivos abaixo com suas respectivas modificações:
1. /etc/rc.conf

- Seção MODULES

!snd-pcm-oss

-> isso previne que alguns programas utilizem o ALSA OSS ao invés do PulseAudio.

- Seção NETWORKING

#eth0="eth0 192.168.0.2 netmask 255.255.255.0 broadcast 192.168.0.255"
#eth0="dhcp"
INTERFACES=(!eth0 !wlan0)

-> isso previne que o serviço nativo de rede (networking) detecte e configure as interfaces

- Seção DAEMONS

DAEMONS=(syslog-ng !network netfs crond !alsa dbus networkmanager hal)

-> isso desabilita o serviço nativo de rede (networking) e o servidor de som (alsa)

2. /etc/inittab

## Only one of the following two lines can be uncommented!
# Boot to console
#id:3:initdefault:
# Boot to X11
id:5:initdefault:
...
# Example lines for starting a login manager
#x:5:respawn:/usr/bin/xdm -nodaemon
x:5:respawn:/usr/sbin/gdm -nodaemon
#x:5:respawn:/usr/bin/kdm -nodaemon
#x:5:respawn:/usr/bin/slim >/dev/null 2>&1

2. Ativando o KMS (Kernel Modeset) da Intel GMA950

Eu já tinha um problema BASTANTE chato com o Arch Linux: Nunca conseguia habilitar a resolução nativa do monitor do meu netbook. Hoje consegui resolver essa questão de forma rápida e direta, consultando as fontes corretas na internet.

No próprio wiki do Arch Linux:

1, Edite o arquivo /etc/mkinitcpio.conf

MODULES="ata_piix ehci-hcd uhci-hcd ext4 intel_agp i915"

-> acrescente os módulos intel_agp e i915

2. Edite o arquivo /etc/default/grub

GRUB_GFXMODE=1024x600x24
GRUB_GFXPAYLOAD_LINUX=keep
-> defina a resolução do seu monitor em GRUB_GFXMODE

3. Edite o arquivo /boot/grub/grub.cfg

Na linha referente aos parametros a serem carregados durante o boot remova a opção nomodeset, como no exemplo abaixo:

ANTES

linux (${root})//boot/vmlinuz26 root=/dev/disk/by-uuid/2621e753-aca0-438f-b1eb-a5b4241005cd rootfstype=ext4 ro nomodeset add_efi_memmap

DEPOIS

linux (${root})//boot/vmlinuz26 root=/dev/disk/by-uuid/2621e753-aca0-438f-b1eb-a5b4241005cd rootfstype=ext4 ro add_efi_memmap

Se por um acaso a remoção da opção nomodeset não for suficiente, acrescente a opção i915.modeset=1 como no exemplo abaixo:

linux (${root})//boot/vmlinuz26 root=/dev/disk/by-uuid/2621e753-aca0-438f-b1eb-a5b4241005cd rootfstype=ext4 ro i915.modeset=1 add_efi_memmap

4. Atualize o "ramdisk" responsável pelo pré-carregamento de alguns módulos necessários para o arranque do sistema
mkinitcpio -p kernel26

Se você utiliza o Kernel LTS
mkinitcpio -p kernel26-lts

Reinicie o computador e aproveite! :-)
Espero ter ajudado.
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mini Review - Gnome 3.0 - Live CD OpenSUSE - Pt 2

Reproduzindo música
Totem reproduzindo mp3

Como não estou familiarizado com o OpenSUSE (primeira vez que exploro o sistema) tive um pouco de dificuldade para ouvir as músicas em MP3. Procurando no Google encontrei tutoriais indicando a biblioteca e os plugins fluendomp3. Após a instalação, o Totem, único reprodutor multimídia instalado por padrão e já portado para GTK 3, tocou perfeitamente meus arquivos.

Centro de Controle

Centro de Controle - System Settings

O Centro de Controle do Gnome 3.0 ainda está bastante simples e imaturo. Tenho certeza que muitas coisas serão acrescentadas no decorrer dos meses, quando novas versões forem lançadas. Não existe nenhuma opção para selecionar fontes e temas. Tudo é feito "na unha" através do gconf-editor que agora se chama GNOME Configuration Editor na lista de aplicativos.
Para alterar o tema do gerenciador de janelas, por exemplo, temos que abrir o GNOME Configuration Editor, acessar desktop > gnome > shell > windows e alterar o valor da chave theme. O padrão é o tema Adwaita.

Gnome Terminal

Gnome Terminal - Cadê a transparência?

O Gnome Terminal também já foi portado para o GTK 3 e, assim como os outros aplicativos que também já foram portados, passou por poucas modificações na localização dos seus componentes. É como se tivessemos olhando para o mesmo aplicativo da série 2.x, porém com um tema diferente. Não sei se é um bug, ou se foi por má configuração, mas ao ativar a transparência no terminal somente suas laterais ficaram "meio" transparentes, parecendo mais com um borrão. No screenshot acima a transparência está desativada.

Conclusão

Shell exibindo o Nautilus e o gEdit

Para finalizar, uma imagem do Gnome Shell exibindo lado a lado as janelas do Nautilus (gerenciador de arquivos) e do gEdit (editor de textos). Esses, entre outros, também foram portados para GTK 3. Enfim, todos os aplicativos de base e utilitários que fazem parte do projeto oficial já foram portados. Cabe-nos agora esperar pelo amadurecimento do Gnome, assim como o excelente KDE 4 amadureceu. De fato, o Gnome 3.0 teve um lançamento melhor e menos bugado do que o KDE 4, mas isso é natural. Não significa que a equipe do Gnome seja melhor, ou algo desse tipo. Cada um segue uma linha, e ambos estão aí, melhorando a cada dia.
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Mini Review - Gnome 3.0 - Live CD OpenSUSE - Pt 1


Resolvi dar continuidade em um novo post para evitar que o anterior fique muito grande.

Instalação do Gnome 3.0 Live CD

OBS: Antes de tudo, assegure-se de estar com as partições DESMONTADAS.

Levando o cursor do mouse ao topo esquerdo da tela será aberta a área dedicada ao que chamamos de Activities. O Activities é uma mistura de gerenciador de espaços de trabalho (áreas de trabalho), busca e menu (na verdade uma lista) de aplicativos. Nessa área digite Install e você encontrará a opção de instalar o sistema, dentre outras opções que carregam o nome Install.

A instalação é bastante detalhista e exige um pouco de conhecimento sobre particionamento e instalação de bootloader.

ATENÇÃO: O OpenSUSE criará um esquema de particionamento que separa a raiz ( / ) do diretório de usuários ( /home ). Fique atento para fazer modificações caso esse não seja o seu esquema preferido.

Os pontos de montagem também serão automaticamente definidos (como as partições NTFS, por exemplo) e entradas no GRUB serão criadas. Obviamente, arrume tudo ao seu modo.

O instalador avisará que 1GB de memória não é o recomendável para a instalação (no meu caso, pois o netbook só possui 1GB) mas tudo correrá tranquilamente. Ignore a mensagem, faça a instalação e clique na opção para reiniciar o PC.



No primeiro boot o GRUB carregou normalmente, mas na inicialização o sistema parou. Tive que resetar o netbook no botão. Já na segunda vez, durante o GRUB pressionei TAB e selecionei manualmente o OpenSUSE. Tudo correu bem. Após a primeira inicialização você será direcionado à uma tela de ajustes de primeira execução. Aguarde uns instantes e, se você desmarcou a opção de LOGIN AUTOMÁTICO durante a instalação, você será levado à clássica tela de login do GDM3.

Dentro do Gnome 3.0

Visual Padrão

A imagem acima é o Ambiente Gnome 3.0 em sua forma padrão. Essa interface já não é mais novidade para aqueles que já vinham acompanhando as notícias sobre esse lançamento, mas passou por melhorias.

O Shell - Aplicativos

Eis a imagem do Shell em ação, exibindo a lista de aplicativos favoritos à esquerda (como um dock), lista de aplicativos disponíveis no sistema ao centro, categorias de aplicativos (Menu de Aplicativos) à direita.

O Shell - Janelas e Áreas de Trabalho

De forma totalmente integrada podemos movimentar janelas, criar novos espaços (áreas) de trabalho, adicionar aplicativos ao dock de favoritos, fechar os aplicativos abertos pela barra superior... enfim, as possibilidades são várias de se executar uma ação.

Gerenciador de Pacotes

O gerenciador de pacotes do OpenSUSE instalando as atualizações. Esse é o momento em que digitei a senha de administrador.

Continua no próximo post.
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Saiu o Gnome 3.0!!

Pois é, pessoal, saiu a maior atualização já feita pelo grupo de desenvolvedores do Gnome desde 2002.

Segundo algumas fontes, o GNOME 3.0 é tão revolucionário quanto o KDE SC 4.

No site oficial disponibilizaram duas versoes LIVE-CD para testar o Gnome 3.0.
Voce pode optar entre a versao baseada no OpenSUSE ou a versao baseada no Fedora.

Devido a VARIOS PROBLEMAS E DIFICULDADES que ja tive com o Fedora, optei pelo OpenSUSE e, neste momento, estou postando esse update pelo Epiphany 3.0.

No Live-CD existe o Firefox 4.0 Beta 12, mas estou dando preferencia aos aplicativos ja portados para a lib GTK 3. Nao seria interessante testar o Gnome 3.0 baseando-se apenas nos aplicativos que utilizam a ja conhecida GTK 2.
Portanto, ja abri o GIMP (gtk2), abri o Firefox (gtk2), testei o EOG (gtk3) e estou navegando pelo Epiphany (gtk3).

Ja pude perceber que o Gnome 3.0 foi feito para monitores com resolucao maior do que meu simples netbook. A maioria das janelas nao cabem completamente numa resolucao de 1024x600, exigindo que o usuario arraste a mesma para ver o conteudo restante.

Mas isso ja era de se esperar. Nao e' a toa que a maioria dos Ambientes de Trabalho estao lancando uma versao exclusiva para Netbooks. O Gnome 3.0, como nao explorei por completo, nao sei dizer se tem essa opcao.

Dizem que a primeira impressao e' a que fica, e diante do que estou vendo e experimentando, o Gnome 3.0 veio para revolucionar. Inclusive vale ressaltar que o Gnome Shell esta rodando perfeito, sem pesar na pobre Intel GMA950 utilizada em netbooks. 
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terça-feira, 29 de março de 2011

Error inserting padlock_sha ... durante o boot.

Não sei o que significa essa mensagem de erro que tem aparecido durante o processo de boot do Debian Squeeze.

Algum pacote que instalei e não configurei... aliás, eu nem mesmo sei do que se trata.

Solução encontrada no forum do Arch Linux:

1. Editei o arquivo /etc/modprobe.d/blacklist.conf como root

2. Inseri as linhas abaixo
blacklist padlock_aes
blacklist padlock_sha
Pronto.

Qualquer dia desses procuro compreender a causa desse problema. Qual pacote instalei, como configura-lo e o motivo da falta do modulo padlock_sha dentro da diretorio crypto do kernel.
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Ajustes e Touchpad no Xfce 4.8 no Debian Squeeze

Olá pessoal, tudo bem?

No post anterior comentei sobre a compilação do Xfce 4.8 no Debian Squeeze.

Muitas horas se passaram de lá pra cá e tudo continua rodando muito bem.

Só precisava configurar algumas coisas... então instalei o gnome-power-manager e o network-manager.

Acrescentei o gnome-power-manager para iniciar automaticamente com o Xfce.

O network-manager não precisa acrescentar nenhuma entrada em arquivo de configuração pois o mesmo é carregado "automagicamente", como já era de se esperar.

Ativar o tap click no touchpad me deu um pouco de trabalho. Eu não sabia se deveria criar uma política no hal ou uma entrada em /etc/x11/xorg.conf.d/

Enfim, fiz uma busca e encontrei no site Fedora Unity, na parte que explica como habilitar o touchpad no Fedora 13 (utilizando o xorg.conf.d). O método utilizado no Fedora 11 e 12 (pelo hal) já está ultrapassado para algumas distros.

1. Como root crie e edite um arquivo conf
vim /etc/X11/xorg.conf.d/00-enable-taps.conf

2. Coloque o conteúdo abaixo e salve o arquivo
Section "InputClass"
     Identifier "tap-by-default"
     
MatchIsTouchpad "on"
     
Option "TapButton1" "1"

EndSection

3. Reinicie o servidor gráfico ou a sessão do Xfce fazendo um logout (ou logoff)

No próximo post colocarei algo relacionado ao Multi-Touch...
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Xfce 4.8 compilado e rodando perfeito no Debian Squeeze

Hoje passei mais de uma hora compilando o Xfce 4.8 no Debian Squeeze.

De fato, as dependências são MUITAS e infelizmente não me recordo da imensa lista
de pacotes que tive que instalar para postar aqui.

Os repositórios oficiais do Debian, incluindo o CONTRIB e o NON-FREE contém
99,99% dos pacotes necessários para a compilação.

O único que tive que instalar por fora foi o GARCON que está disponível no ftp do Xfce.

Não precisei editar nenhuma variável, o GDM detectou o Xfce automaticamente.

Senti falta do Mousepad e do Xfce-Terminal. Ambos não estão mais incluidos no arquivo fat-tarballs do Xfce.

Só falta agora configurar o touchpad do netbook para aceitar os tap-clicks.

Se você tem paciência e quer testar o Xfce 4.8 no Debian Squeeze, essa é a única opção. E não é difícil.

Obs: Fiz a instalação do Xfce 4.8 em um sistema base recém-instalado, sem Gnome, com poucos pacotes.
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sexta-feira, 25 de março de 2011

O Debian e o Plymouth (Boot Gráfico)

Encontrei essa dica no blog Kombatant.

Para quem não sabe, o Plymouth é o software que torna possível a exibição de belas telas de boot utilizadas em algumas distros.

O Ubuntu, Fedora e Mint, por exemplo, utilizam o Plymouth.

Vamos ao que interesa:

Antes de tudo faça o login como root e execute
aptitude install plymouth plymouth-themes-all plymouth-x11 v86d


Agora, siga o passo a passo abaixo:


1. Edite o arquivo /etc/default/grub
Substitua a linha GRUB_CMDLINE_LINUX_DEFAULT="quiet" por
GRUB_CMDLINE_LINUX_DEFAULT="quiet splash nomodeset video=uvesafb:mode_option=1024x600-24,mtrr=3,scroll=ywrap"

e a linha #GRUB_GFXMODE=640x480 por
GRUB_GFXMODE=1024x600

Obs: 1024x600 ou qualquer resolução de seu interesse. O blog do Kombatant informa que o Grub2 suporta várias resoluções diferentes, e que você pode colocar uma lista de resoluções e o Grub escolherá a primeira que for compatível com seu sistema. Porém, o mesmo não informa como separar as resoluções desejadas no arquivo de configuração. Acredito que as resoluções devem ficar separadas por vírgula.
Ex: GRUB_GFXMODE=1024x600,1366x768,1440x900


2. Edite o arquivo /etc/initramfs-tools/modules
Acrescente a linha abaixo:
uvesafb mode_option=1024x600-24 mtrr=3 scroll=ywrap
3. Edite o arquivo /etc/initramfs-tools/conf.d/splash
echo FRAMEBUFFER=y | tee /etc/initramfs-tools/conf.d/splash

4. Atualize o Grub2 e o initramfs
update-grub2
update-initramfs -u

5. Defina o tema a ser utilizado
plymouth-set-default-theme --list (lista os temas disponiveis)
plymouth-set-default-theme TEMA (define o TEMA)
update-initramfs -u (aplica ao initramfs)

Eu estou utilizando o tema simples spinfinity

Os mais bonitos na minha opinião são
spacefun (padronizado ao tema espacial do Debian Squeeze)
solar (muito bonito. tive a impressão de ser pesado)

Agora é só curtir o boot gráfico.
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Enfim dispositivo de rede sem fio funcionando no Debian!!

Olá pessoal!

Me lembrei que o Debian mantem fora da instalação padrão e de seus repositórios principais softwares, firmwares e modulos que não estão dentro da licença utilizada pelo sistema.

Para utilizar tais softwares temos que habilitar os repositórios contrib e non-free.

Além disso é recomendado acrescentar o repositório debian-multimedia para poder utilizar sem problemas os formatos de mídia patenteados.

Ao utilizar o Ubuntu e o Linux Mint (tanto as versões derivadas do Ubuntu e do Debian) percebi que o dispositivo de rede sem fio funcionava. Minha placa é uma Realtek 8192E.

Eu ficava intrigado como no Linux Mint Debian Edition (LMDE) minha placa funcionava, e no Debian não funcionava.

No Fedora também não funcionava.

Foi diante de toda essa problemática que de repente lembrei da questão das patentes e softwares proprietários, e comecei a supor que era necessário instalar o pacote de firmwares. Então,

Executei no Debian o seguinte comando como root:

aptitude install firmware-realtek firmware-linux firmware-linux-nonfree firmware-iwlwifi

Reiniciei o PC e pronto. Wireless funcionando ;)

Obs: Não sei se o pacote firmware-iwlwifi é necessário. Instalei ele para não ficar perdendo tempo...

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Compartilhe arquivos online de forma simples.

Na minha opinião o mais simples e prático método de compartilhar arquivos online é o Let's Crate. Mais simples impossível. O site mesmo define o serviço como "Ridiculously easy file-sharing", que traduzido significa "Compartilhamento de arquivos ridiculamente fácil". Concordo que sim! Não que o serviço seja ridiculo, mas porque é realmente fácil demais.

Nem mesmo registrar-se no site é necessário.

Para efetuar o compartilhamento basta apenas arrastar o arquivo desejado para uma caixa (um caixote) que aparece logo na página principal e pronto.

O link ficará disponível por 30 minutos.

Se por um acaso você quiser que o link fique disponível por um tempo maior, aí sim, faz-se necessário o registro gratuito.

Outras formas interessantes, mas não tão simples, de compartilhar arquivos que recomendo são o Dropbox e o 4Shared.

Um outro método que está sendo bastante falado é o Box.net, mas este não experimentei ainda.

Abraços a todos!
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terça-feira, 22 de março de 2011

Tablet ou Netbook? Eis a questão.

Que o PC Desktop está se distanciando do TOP OF MIND dos adeptos e entusiastas da tecnologia de ponta não é novidade. Com excessão dos GAMERS e DESIGNERS (web, modelagem 3D, CAD, etc), as pessoas estão cada vez mais voltadas para a mobilidade.

A tendência é aumentar a busca por aparelhos portáteis como smartphones, tablets e netbooks, e a redução na aquisição de PCs de mesa e notebooks, sendo esses dois últimos reservados para aqueles que querem fazer algum trabalho pesado ( incluindo jogar ;) ) ou simplesmente se interessam por telas maiores.

A questão de telas maiores não chega a ser um problemas, pois os netbooks e tablets permitem a conexão a um monitor externo. Alguns smartphones permitem conexão com televisores. Mas para jogos ainda é preferível a aquisição de um PC comum. Ninguem quer investir R$10.000,00 reais em notebook voltado para games, pesado, desconfortável e alimentado por bateria, podendo investir R$3.000,00 num PC top de linha.

Então, na área da mobilidade, surge a dúvida: Investir em um Tablet ou em um Netbook?

Não incluo Smartphones nessa guerra por vários motivos que estou com preguiça de citar. Apenas posso dizer que na guerra entre Netbooks e Tablets AINDA não há espaço para Smartphones.

Vejamos a vantagem de cada um deles.

NETBOOK

É o mais próximo que temos de um PC comum (Desktop). Permite ao usuário instalar sistemas operacionais, instalar programas, virtualização, customização, hacks, alguns jogos, etc. Possui um teclado físico, um disco rígido, memória, entradas USB, webcam, rede cabeada, possibilidade de instalar drives externos de armazenamento ou de leitura optica, etc. Porém, os fabricantes buscando um baixo consumo de energia (ou amarrar o usuário. sim, isso existe!) limita bastante o hardware. O processador não é lá essas coisas, e o chip gráfico geralmente é PIOR AINDA.
Experimente ligar seu netbook a um monitor externo em Full HD (1920x1080) e veja os gargalos. A lentidão para abrir janelas, interrupções em vídeo e audio durante alguns processamentos. Remova o monitor. Volte a usar o display do proprio netbook, na resolução nativa e tente instalar um jogo 3D. Conseguiu? Rodou bem? Claro que não. Os netbooks precisam melhorar bastante para poder realizar tarefas mais complexas. A AMD percebeu essa necessidade e entrou na briga dos netbooks com bom processamento gráfico, suportando FULL HD, com telas acima de 10'' polegadas e um processador central Athlon. E agora então, com o lançamento das APUs (chip gráfico encapsulado com o processador central), o desempenho subiu e o consumo de energia caiu. É uma luz no fim do túnel para os netbooks.

TABLETS

São dispositivos que cada dia mais atrai adeptos por sua simplicidade, praticidade, beleza, baixo consumo de energia e, o melhor de tudo, recursos que nos permitem cumprir as atividades básicas do dia-a-dia. Porém, geralmente vem com um sistema pré-instalado, não permite modificações de forma simples (é necessário fazer uns hacks), deixa o usuário amarrado ao fabricante para fazer atualizações e correções de firmware, passa longe de ser parecido com um PC comum e a instalação de softwares é bastante limitada. Voce nao pode simplesmente baixar um software e instalar. Tem que baixar tal software na App Store do fabricante/desenvolvedor do Tablet/Sistema Operacional. Para instalar programas de terceiros é necessário fazer uns desbloqueios via software, coisa que para o usuário leigo é praticamente impossível. Por outro lado, isso tudo nos traz uma vantagem: A otimização para o sistema. Os softwares rodam com desempenho máximo, sem gargalos, tudo de acordo com o hardware, e com o visual (interface) padrão, tornando a experiência bastante agradável. Os usuários de Mac já sabem como isso é bom. Em alguns momentos pode haver um desacordo, uma desavença, um experiência chata, desagradável... mas no final, tudo se resolve (estou falando de fabricantes sérios). 90% dos usuários de um sistema padronizado não possuem reclamações.

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domingo, 20 de março de 2011

Experiência com o Linux Mint LXDE.

O Linux Mint LXDE (não confundir com LMDE - Linux Mint Debian Edition) até agora tem sido a melhor distribuição no quesito desempenho aqui no meu netbook.

Superou até mesmo o DEBIAN. Já era de se esperar que uma distro rodando sobre o LXDE seria mais leve do que qualquer outra rodando sobre o GNOME.

Mas como essa versão do Mint é baseada no Ubuntu, preferi esperar pra ver.

Todos nós sabemos que o Ubuntu, quando se trata de desempenho e estabilidade, não é lá essas maravilhas, apesar do Ubuntu ter uma excelente forma de detectar hardware.

No Linux Mint LXDE obtive o suporte automatico à placa de rede wireless, assim como no Ubuntu. E tambem ja veio com a tabela DSDT corrigida automaticamente.

No LXDE so fiz algumas alterações no visual, instalei uns temas, coloquei o xcompmgr pra inicializar junto com o ambiente grafico, tirei a opacidade do painel... pronto!

O sistema é muito bonito, rápido e estável.
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sexta-feira, 18 de março de 2011

A dificuldade de habilitar a rede sem fio em algumas distros

Hoje ao ler uma matéria sobre o Debian Squeeze (na verdade uma crítica) postada no site hardware.com.br do Carlos Morimoto entendi o motivo de não conseguir habilitar meu dispositivo de rede sem fio Realtek 8192E.

Parece que algumas distros (creio que o Fedora também) não incluem alguns firmwares por questões relacionadas a patentes, licenças e softwares de código fechado.

A ausência desses firmwares não permitem o funcionamento de alguns dispositivos obrigando os usuários a ativarem repositórios extras. Mas se você não tem uma rede cabeada e sua rede sem fio não funciona... Complicado né?

A solução é acessar a internet através de outra distro, ou em outro PC e fazer o download desses pacotes para instala-los manualmente.

Fazendo alguns testes observei que o Ubuntu, o LMDE (Linux Mint Debian Edition) e o Linux Mint LXDE conseguiram ativar tranquilamente minha rede sem fio. Das distros testadas me surpreendi com o Linux Mint Debian Edition justamente por ele ser diretamente elaborado com base no Debian Squeeze.

Como o Mint não bloqueia o acesso a softwares patenteados, com licenças diferenciadas e com o código fechado, e possui alguns repositórios e pacotes modificados, a instalação do firmware foi feita automaticamente.
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quinta-feira, 3 de março de 2011

Ativar monitor externo ligado ao laptop no Slackware.

Por um lado O PESO, por outro A FACILIDADE - Isso descreve o GNOME se comparado a outros ambientes gráficos feitos em GTK.

O fato é que XFCE e LXDE estão longe de suprir nativamente os recursos no nível do GNOME, mas por outro lado são mais leves. Apesar do XFCE já não estar tão leve assim, é bastante perceptível a diferença se o mesmo for utilizado em um computador com pouco poder de processamento.

O Slackware não possui suporte oficial ao GNOME, nos deixando como única opção (oficial) o XFCE. Tenho um monitor LG 23'' que é muito bem vindo, principalmente quando estou cansado de espremer tudo na pequena tela de 10'' do netbook.

Usando o Debian, o Ubuntu, o Fedora e o ArchLinux (sempre no GNOME) bastava ir ao menu de preferências e ativar o monitor externo. Ou, pra facilitar mais ainda, era possível ativar um ícone no tray para fazer tal ativação.

Mas no Slackware, como fazer isso?

Deixando de lado alguns programinhas, applets, etc... fui à linha de comando e criei dois scripts q ficam na área de trabalho. O primeiro chamado MONITOR ON e o outro MONITOR OFF. Ambos utilizam o XRandR para fazer a troca. Na linha de comando digite

xrandr

O programa irá listar os dispositivos possíveis para exibição. No meu caso apareceram o VGA1 e o LVDS1.

VGA1 = monitor externo
LVDS1 = monitor do laptop


Então, o script MONITOR ON ficou assim

#!/bin/bash
xrandr --output LVDS1 --off --output VGA1 --mode 1920x1080

E o script MONITOR OFF

#!/bin/bash
xrandr --output VGA1 --off --output LVDS1 --mode 1024x600

Agora basta dar dois cliques em um desses scripts e a troca é feita instantaneamente.

Mais fácil até do que no GNOME  :P
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Testes e mais testes com distros Linux.

Durante 3 dias estive experimentando distros Linux que, outrora so havia usado em PCs Desktop, no netbook Samsung Go (N310).

Passei dois dias com o Fedora 14 (codename Laughlin) e as conclusões básicas que tenho são:

Bom:
- Um dos melhores gerenciadores de pacotes que já utilizei (yum)
- Boa variedade de programas disponíveis no formato padrão (rpm)
- Renderização de fontes muito boa
- Possibilidade de definir configurações manuais de rede durante a instalação
- Tirando o peso natural do gnome, tem um desempenho legal (mas ao Debian é mais rápido)

- Instalação demorada, dando erro toda vez que eu tentava definir um ponto de montagem para uma partição NTFS.
- Não foi possível, assim como no Debian, botar para funcionar a rede wireless, mesmo baixando o driver, compilando, instalando, carregando... nada! Até agora o Ubuntu foi o único que ativou o dispositivo wireless sem problemas. O erro: SIOCSIFLAGS: Operation not permitted.
- Se voce utilizar o LXDE terá que se contentar com um bug chato durante o carregamento do Ambiente de Trabalho.
- Achei "particularmente" a documentação confusa.

No geral, considero o Fedora um forte candidato a se tornar a distro que ficará instalada no netbook. Mas pra isso precisarei aprender mais acerca dos diretórios e arquivos de configuração, nomes de pacotes e, é claro, ativar o dispositivo wireless.

Lembrando que nessa disputa estão o DEBIAN e o SLACKWARE (estou mais familiarizado com eles) e são imbatíveis no quesito desempenho. Tendo o DEBIAN como atrativo a quantidade de programas disponíveis, e o SLACKWARE por causa da sua simplicidade, sem operar baseando-se em repositórios, permitindo total controle e total modificação do sistema (combina mais comigo).

No próximo post falarei sobre a experiência com o velho SLACKWARE de guerra, que ja me acompanha durante alguns anos.

Abraços.
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domingo, 27 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Aplicar um DSDT modificado e recompilar o KERNEL no Debian 6.0 (Squeeze)

Encontrando uma parte aqui, outra ali... um erro aqui, outro ali... enfim, consegui
juntar informações de duas ou três documentações encontradas no Google e compilar
o kernel.

Meu interesse nessa compilação é aplicar o DSDT corrigido para o meu netbook (Clique aqui para aprender como criar um novo DSDT) que, em outras versões do Debian, era bastante simples - bastava copiar o novo DSDT.aml para o diretorio /etc/initramfs-tools/ e gerar um novo initramfs pelo comando update-initramfs -c -u -k all mas a equipe de desenvolvedores do Debian resolveu desativar essa facilidade por questões de segurança.

Já falei demais, vamos aprender a compilar o kernel

Obs: Provavelmente existem outros métodos para isso mas só testei esse e deu certo. Todos os comandos abaixo devem ser executados como root.

Passo 1 - Instale as dependências e a fonte (source) do kernel:
apt-get install kernel-package fakeroot build-essential devscripts
apt-get build-dep linux-2.6
apt-get source linux-2.6



Passo 2 - Copie o arquivo /boot/config-2.6.32-5-686 para a pasta onde foi extraida a fonte (source) do kernel - provavelmente /root/linux-2.6-2.6.32 - com o nome ".config" através do comando abaixo:
cp /boot/config-2.6.32-5-686 /root/linux-2.6-2.6.32/.config


Passo 3 - Va para a pasta com a fonte (source) do kernel citada acima e edite o arquivo 
.config
cd /root/linux-2.6-2.6.32
nano -w .config

Procure pela linha comentada
# CONFIG_ACPI_CUSTOM_DSDT not set yet.

Substitua pelas linhas abaixo
CONFIG_ACPI_CUSTOM_DSDT=yCONFIG_ACPI_CUSTOM_DSDT_FILE="/caminho/do/arquivo/dsdt.hex"

No meu caso o arquivo estava em /root/dsdt.hex

Salve a alteração e feche o editor de texto


Passo 4 - Edite o changelog com o comando dch --local +dsdt - será aberto o editor
de texto padrão (no meu caso o nano). Apenas salve e feche o editor.


Passo 5 - Execute o comando para compilar o kernel
Dentro da pasta com a fonte (source) do kernel execute o comando abaixo:
make-kpkg --append-to-version "-sufixo" --revision "revisao" --us --uc --initrd kernel_image kernel_headers

no meu caso:
make-kpkg --append-to-version "-dsdt" --revision "1" --us --uc --initrd kernel_image kernel_headers


Passo 6 - Após uma longa espera (dependendo da configuração de seu computador), volte ao diretorio do root e instale os dois pacotes .deb que foram gerados. No meu caso o linux-headers-2.6.32-dsdt_1_i386.deb e o linux-image-2.6.32-dsdt_1_i386.deb. Para instala-los utilize o comando dpkg -i linux*.deb


Passo 7 - Para finalizar execute o comando update-initramfs -c -u -k all e reinicie o PC. Lembre-se de escolher o novo kernel na tela do grub.


Fontes:
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Gerar uma nova tabela DSDT

Beleza, pessoal?

Segundo o site acpi.sourceforge.net, DSDT significa Differentiated System Description Table, o que no português deve ser algo parecido com Tabela Diferenciada de Descrição de Sistema. Esta tabela contém o Bloco de Definição Diferenciada, que se encarrega de fornecer a informação e configuração a respeito da base do sistema. Essas informações e configurações são sempre inseridas ao ACPI durante o carregamento do Sistema Operacional. Infelizmente, muitos fabricantes e redistribuidores de hardware não são capazes de fornecer essas tabelas de forma adequada, 100% funcionais (nem mesmo são membros da ACPI SIG). Por isso existe a necessidade de PATCHES para essas tabelas, desenvolvidas por nós, simples usuários curiosos e com tempo sobrando, e por desenvolvedores profissionais.

Eu tenho um netbook Samsung Go (N310) que aparentemente roda bem qualquer sistema operacional, mas nem tudo são flores. O DSDT original não me atrapalhava, mas como forma de aprendizado corrigi os dois únicos erros do DSDT e as mensagens de erros e incosistências sumiram do processo de boot do Debian =)

EXECUTE OS COMANDOS ABAIXO COMO ROOT

Passo 1 - Instale o ACPI Source Language compiler/decompiler conhecido iasl
aptitude install iasl


Passo 2 - Extraia o dsdt original com o comando cat /proc/acpi/dsdt > ~/dsdt.dat

Passo 3 - Atraves do comando abaixo você irá "descompilar" o dsdt.dat (aml - binário) para o dsdt.dsl (código fonte)
iasl -d dsdt.dat

Passo 4 - Observando que agora existem DOIS arquivos (dsdt.dat e dsdt.dsl) rode o comando abaixo para recompilar (de código fonte DSL para binário AML) e verificar os possíveis ERROS (Errors) e os AVISOS (Warnings)
iasl -tc dsdt.dsl

Passo 5 - Agora existem QUATRO arquivos: dsdt.dat, dsdt.hex, dsdt.aml e dsdt.dsl e, no meu caso, apareceram DOIS erros (linhas 1375 e 1382) relacionados ao Length.



Intel ACPI Component Architecture
ASL Optimizing Compiler version 20100528 [Jul 2 2010]
Copyright (c) 2000 - 2010 Intel Corporation
Supports ACPI Specification Revision 4.0a

dsdt.dsl 1375: 0x00000000, // Length
Error 4122 - ^ Invalid combination of Length and Min/Max fixed flags

dsdt.dsl 1382: 0x00000000, // Length
Error 4122 - ^ Invalid combination of Length and Min/Max fixed flags

ASL Input: dsdt.dsl - 5184 lines, 169320 bytes, 1819 keywords
Compilation complete. 2 Errors, 0 Warnings, 0 Remarks, 692 Optimizations



Passo 6 - Abra o dsdt.dsl pelo editor de texto de sua preferência e vá até a linha referenciada pelo compilador.

Linha 1375

0x00000000, // Granularity
0x00000000, // Range Minimum
0xFEBFFFFF, // Range Maximum
0x00000000, // Translation Offset
0x00000000, // Length
,, _Y0E, AddressRangeMemory, TypeStatic)


Passo 7 - Agora vem a correção: Va no google, e subtraia o Range Maximun pelo Range Minimum + 1, ou seja,

(0xFEBFFFFF - 0x00000000) + 1

O resultado é 0xFEC00000

Pegue o resultado e coloque em Length. Ficará assim:

0x00000000, // Granularity
0x00000000, // Range Minimum
0xFEBFFFFF, // Range Maximum
0x00000000, // Translation Offset
0xFEC00000, // Length
,, _Y0E, AddressRangeMemory, TypeStatic)


Passo 8 - Repita o mesmo processo nas outras linhas com erro (no meu caso a 1382) e salve o arquivo. Execute novamente o comando iasl -tc dsdt.dsl

Passo 9 - Se estiver tudo certo, sem avisos de erro (Os WARNINGS não precisam de tanta preocupação dependendo do caso), guarde os arquivos em um diretório seguro,

Passo 10 - Siga para este post para integrar o arquivo dsdt.hex ao kernel.

Fontes:
http://acpi.sourceforge.net/dsdt/index.php
http://ohioloco.ubuntuforums.org/showthread.php?t=1036051&page=52
http://ubuntuforums.org/showthread.php?t=1036051
http://wiki.debian.org/OverridingDSDT
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