segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Notebook HP G42-212BR e Debian Squeeze

Colocarei nesse post apenas alguns detalhes sobre minha experiência com o notebook G42-212BR no Debian Squeeze (testing / 6.0).

O funcionamento, após uma instalação normal, foi de quase 100%.

Três interveções foram necessárias para ativar os dispositivos de som e de rede sem fio, e configurar o NetworkManager para detectar a rede com fio.

Passo 1 - Som

No Windows, pelo software da Realtek, o CODEC reconhecido é o ALC270. Pelo linux, o dispositivo é reconhecido como Audio device: Intel Corporation 82801I (ICH9 Family) HD Audio Controller (rev 03), e pelo ALSA como Intel G45 DEVCTG, utilizando o modulo snd-hda-intel.

O som não rolava de jeito nenhum. Ao executar o comando cat /proc/asound/card0/codec#* | grep Codec tinha como resultado:
Codec: Realtek ID 270
Codec: Intel G45 DEVCTG

Observe o Realtek ID 270. Isso significa que é um codec desconhecido, pois o ideal seria algo do tipo Realtek ALCxxx (Realtek ALC260, por exemplo).

Solução:

Instalei o apt-build e os headers do kernel (aptitude install apt-build linux-headers-2.6)

Rodei o comando m-a

Dentro do module assistant (m-a) pedi para compilar e instalar o alsa-base

Inseri a linha options snd-hda-intel enable_msi=1 ao arquivo /etc/modprobe.d/alsa-base.conf

Reiniciei o PC. Se preferir, reinicie apenas o alsa com o comando alsa reload

Dessa vez ao executar o comando cat /proc/asound/card0/codec#* | grep Codec foi retornado
Codec: Realtek ALC259
Codec: Intel G45 DEVCTG

Passo 2 - Wireless

A rede sem fio desse notebook é disponibilizada pela controladora Realtek RTL8191SEvA

Network controller: Realtek Semiconductor Co., Ltd. RTL8191SEvA Wireless LAN Controller (rev 10)

Tentei utilizar esse dispositivo pelo Ubuntu através do gerenciador de drivers proprietários, sem sucesso. No Debian, instalei o NDISWRAPPER (pelo m-a como o alsa-base), mas também não obtive resultado satisfatório. O ndiswrapper detectava o dispositivo após apontar o arquivo inf do driver (tanto do WinXP 32-bits quanto do 64-bits) mas na hora de funcionar não dava certo.

Solução:

Depois de muito procurar, fiz o caminho mais óbvio como um usuário de Windows faria: ir ao site do fabricante procurar um driver. Fui desanimado, achando que não iria encontrar. Para minha feliz surpresa existia lá o driver para linux. Bastou um ./configure && make && make install para o NetworkManager detectar as redes sem fio que tenho por aqui por perto ;-)

Passo 3 - NetworkManager e Conexão com fio.

A rede com fio, controlada por um chip Realtek RTL8101E/8102E
Ethernet controller: Realtek Semiconductor Co., Ltd. RTL8101E/RTL8102E PCI Express Fast Ethernet controller (rev 02)
foi detectada automaticamente pelo linux. O problema foi ativar o gerenciamento dessa rede pelo NetworkManager.

Solução:

Se a interface eth0 (no seu computador pode ser eth1, eth2, etc) estiver referenciada no arquivo
/etc/network/interfaces como no exemplo abaixo (para DHCP)
allow-hotplug eth0
iface eth0 inet dhcp

Edite o arquivo /etc/NetworkManager/NetworkManager.conf

[main]
plugins=ifupdown,keyfile

[ifupdown]
managed=false

trocando o false por true

[main]
plugins=ifupdown,keyfile

[ifupdown]
managed=true

Salve o arquivo e reinicie o serviço
/etc/init.d/network-manager restart

Pronto! Por hoje é só, pessoal.
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Recurso "readability" no Chrome.

Para quem ja usou (ou ja viu sendo usado) o Safari, deve saber que um dos recursos mais comentados pela galera que gosta de fazer leitura de artigos na internet é o READABILITY.

Esse recurso permite que o texto seja exibido de forma mais amigavel, sem muita poluicao visual, sem propagandas, etc.

Se deseja ter esse recurso no Google Chrome recomendo que baixem a extensao iReader no site oficial de extensoes do navegador.
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Extrair pacotes deb em qualquer distro linux.



Essa dica foi enviada pelo Marco Carvalho de Oliveira, em 27/07/2009, no vivaolinux.com.br. Estou apenas reproduzindo o que foi escrito.



Ola,

Provavelmente alguem ja deve ter passado este caso onde tem o interesse de ver qual o procedimento adotado em um pacote Debian, mas voce nao usa esta distribuicao. Entao como proceder para ver o conteudo do package? Instalar aquela pilha de programas?

Nao e' preciso: basta voce utilizar o comando ar, existente na maioria das distros, pois quando voce roda o comando "file" em um package.deb ele diz que e' um "Debian binary package". Seu real tipo, na minha opiniao, e' um arquivo "ar", arquivador de arquivos (sim ficou estranho, mas e' isto), sao somente arquivos juntados sem compactacao.

Procedimento de extracao:

$ ar xo package.deb

Onde:

o : mantem o arquivo .deb
x : extrai o conteudo do ar

Bom, dai em diante e' a estrutura de um pacote Debian.



Fonte: http://www.vivaolinux.com.br/dica/Como-extrair-o-conteudo-de-pacotes-deb-em-qualquer-distro
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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Youtube + Linux + Mplayer + Youtube-dl - Flash

Essa manha eu estava observando o leitor de RSS e vi no planetgentoo uma dica muito interessante para quem nao gosta de usar o flash mas nao consegue ficar sem o youtube.

Clique aqui para ler o texto original que chama-se "gentoo + youtube – flash + mplayer" no blog wonkablog.

Entao, segue aqui a dica.

1. Faca o download do youtube-dl e instale-o como ROOT copiando-o para o diretorio /usr/bin/ e dando permissao de execucao chmod a+x /usr/bin/youtube-dl

2. Certifique-se que o MPlayer esteja instalado e rode o comando

mplayer $(youtube-dl -b -g http://endereco_do_video_no_youtube)

O exemplo utilizado no wonkablog foi o seguinte

mplayer $(youtube-dl -b -g http://www.youtube.com/watch?v=9IfEInQ7aic)

Voilá!!

Post original em wonkablog

Fonte: http://wonkabar.org/2010/06/24/gentoo-youtube-flash-mplayer/
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quinta-feira, 24 de junho de 2010

As fontes Droid Family do Android

As fontes Droid Family, desenvolvidas pela Ascender Corporation, nao possuem URL fixada para download. Para baixa-las acesse:

http://android.git.kernel.org/?p=platform/frameworks/base.git;a=tree;f=data/fonts;hb=HEAD

e clique em "snapshot".

Se preferir baixe o pacote com as fontes droid-ttf-20090607.tar.gz.

Se quiser que todos os aplicativos utilizem as fontes Droid Family como padrao coloque o arquivo 65-droid.conf em /etc/fonts/conf.avail/ como ROOT para que a alteracao sirva para todos os usuarios. Se deseja apenas para seu usuario salve-o como .fonts.conf (nao esqueca do "." no inicio do nome do arquivo) na sua pasta pessoal.

A Cosmix.org desenvolveu duas versoes modificadas da fonte Droid Sans Mono chamadas Droid Sans Mono (w/ slashed zero) e Droid Sans Mono (w/ dotted zero).

Atualmente foi desenvolvida uma nova versao chamada Droid Family Pro e as fontes Handset Condensed e Handset Condensed Bold. Nenhuma delas estao disponiveis gratuitamente.

Clique aqui para saber mais sobre as fontes Droid Family.
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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Instalando o LXDE no Slackware 13.1 64-bits



O primeiro contato que tive com o LXDE foi quando utilizei o PartedMagic.

O Wiki do LXDE, na parte que fala sobre o Slackware, nos aponta algumas alternativas de como instalar esse ambiente grafico, e a mais interessante que achei foi a que nos direciona aos pacotes TXZ do Ponce (Ponce's Slackware 13.1 packages) que nada mais e' do que os pacotes do LXDE elaborados pelo Alien Bob, com ultima atualizacao datada em 25 de Maio, modificado para completa compatibilidade com o Slackware 13.1.

Depois de baixar os pacotes, instale-os como ROOT utilizando o comando installpkg nome_do_pacote.txz e configure, ja como usuario, o ambiente grafico padrao atraves do comando xwmconfig.
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terça-feira, 22 de junho de 2010

Resolvendo o problema de dependencia do GNUTLS 1.3 no Slackware 13.1 64-bits

Hoje tive bastante trabalho para chegar a resolucao de um problema relacionado a dependencia do GNUTLS 1.3 no Slackware 13.1 64-bits (no 32-bits tambem existe essa dependencia).
Infelizmente alguns programas ATUAIS, como o navegador CHROMIUM por exemplo, insistem em utilizar bibliotecas antigas. O motivo eu nao sei. O que importa e' que nos deparamos com esses tipos de situacoes e devemos, dependendo do nivel de conhecimento, tentar achar uma saida.
A primeira coisa que tentei foi o que a maioria tenta: Criar um link simbolico do versao existente no sistema, com o nome da versao antiga. No meu caso, criei um link simbolico do GNUTLS 2.8.6 para o GNUTLS 1.3 ( libgnutls.so -> libgnutls.so.13 ).

Sem sucesso!

Depois disso dei uma olhada no Google e constatei que a unica forma de resolver era procurar a versao 1.3 da biblioteca e compilar para o meu sistema. Para evitar conflitos procurei compilar e instalar no diretorio /opt/gnutls13 o GNUTLS 1.3.5 (ultima versao 1.3 a ser lancada). Para isso usei como ROOT o seguinte comando:


# ./configure --prefix=/opt/gnutls13
# make
# make install
GNUTLS 1.3.5 instalado! Agora preciso informar ao sistema que existe essa biblioteca e onde ela esta instalada. Ainda como ROOT:


# echo "/opt/gnutls13/lib" >> /etc/ld.so.conf
# ldconfig
Agora ja e' possivel executar os programas que precisam do GNUTLS 1.3.

Como ja e' de praxe criei logo um pacote TGZ para evitar ter trabalho da proxima vez. ;-)
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Instalando o Google-Chrome ou Chromium no Slackware 13.1 64-bits

Antes de qualquer coisa e' necessario que sejam instaladas duas dependencias do Google-Chrome ou Chromium. Sao elas:

Orbit2
http://slackbuilds.org/repository/13.1/libraries/ORBit2/

GConf
http://slackbuilds.org/repository/13.1/libraries/GConf/

Nesses dois links voce encontrara o "slackbuild" e o "codigo-fonte" para gerar o pacote TGZ e assim serem instaladas como root atraves do comando

# installpkg nome_do_pacote.tgz

Depois de instaladas acesse o site oficial do Google-Chrome ou a arvore com os snapshots do Chromium.

Lembre-se que o Google-Chrome oficial so e' disponibilizado em formatos RPM ou DEB. Prefira o formato RPM e converta-o, de preferencia como ROOT, para TGZ utilizando o comando

# rpm2tgz nome_do_pacote.rpm

e depois instale-o com o comando installpkg mostrado anteriormente.

Ja o Chromium nao precisa converter pois ele esta disponibilizado em formato ZIP. Nesse caso precisa descompacta-lo no diretorio /opt e e criar um link simbolico do seu script de execucao /opt/chrome-linux/chrome em /usr/bin. Ambos como ROOT.

Bom, dependencias instaladas e Google-Chrome ou Chromium instalado, sera necessario mais um passo (ou melhor, sete passos) para que o navegador possa ser utilizado. Ainda como ROOT crie os seguintes links simbolicos com os comandos abaixo:

# ln -s /usr/lib64/seamonkey/libnss3.so /usr/lib64/libnss3.so.1d
# ln -s /usr/lib64/seamonkey/libnssutil3.so /usr/lib64/libnssutil3.so.1d
# ln -s /usr/lib64/seamonkey/libsmime3.so /usr/lib64/libsmime3.so.1d
# ln -s /usr/lib64/seamonkey/libssl3.so /usr/lib64/libssl3.so.1d
# ln -s /usr/lib64/seamonkey/libplds4.so /usr/lib64/libplds4.so.0d
# ln -s /usr/lib64/seamonkey/libplc4.so /usr/lib64/libplc4.so.0d
# ln -s /usr/lib64/seamonkey/libnspr4.so /usr/lib64/libnspr4.so.0d


* NO CHROMIUM BUILD 50453 HOUVE A NECESSIDADE DE INSTALAR O GNUTLS 1.3. CLIQUE AQUI PARA VER COMO RESOLVER ESSE PROBLEMA.

Pronto. Depois dessas tres etapas (Instalacao de dependencias, Instalacao do navegador e Criacao dos links simbolicos das bibliotecas) voce podera, enfim, utilizar o Google-Chrome ou Chromium.

ARTIGO BASEADO NO ORIGINAL DO ARPOC'S NEWS

Fonte: http://arpoc.wordpress.com/2010/01/05/instalando-chromium-no-slackware-13-0/

UPDATE:
Se houver problema na execucao do Google-Chrome ou Chromium verifique as permissoes relacionadas ao diretorio que ele esta instalado e ao sandbox. O sandbox tem que estar com as permissoes 4755. Para isso, dentro do diretorio do Google-Chrome ou do Chromium execute como ROOT:

GOOGLE-CHROME

# chmod 4755 /opt/google/chrome/chrome-sandbox

CHROMIUM

# chmod 4755 /opt/chrome-linux/chrome_sandbox

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Configuracoes de fonte no Google Chrome ou Chromium

Navegando pelo google eu encontrei um site contendo informacoes de como editar um arquivo que nos permite configurar algumas coisas a mais relacionadas as fontes utilizadas no Google Chrome ou Chromium.

Usando um editor de textos abra o arquivo:

No WINDOWS:
"Documents and Settings\User_Name\Local Settings\Application Data\Google\Chrome\User Data\Default\Preferences"

No LINUX:
"$HOME/.config/google-chrome/Default/Preferences"

voce vai encontrar "webkit": { "webprefs": { dentro do arquivo. Essas configuracoes sao relacionadas ao WebKit.
Em minhas configuracoes por examplo:

"webkit": {
    "webprefs": {
        "default_fixed_font_size": 14,
        "default_font_size": 16,
        "fixed_font_family": "Droid Sans Mono",
        "minimum_font_size": 12,
        "minimum_logical_font_size": 12,
        "sansserif_font_family": "Droid Sans",
        "serif_font_family": "Droid Serif",
        "standard_font_is_serif": false,
        "text_areas_are_resizable": true
    }
}


TEXTO TRADUZIDO E MODIFICADO POR MIM. ORIGINAL EM GOOGLE CHROME HELP FORUM.
Fonte: http://www.google.com/support/forum/p/Chrome/thread?tid=05ffb701b2d72050&hl=en
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Navegue melhor com o Web-Fonts: Chrome + @font-face

Infelizmente, no poderoso Google Chrome ou Chromium parece ser impossivel exibir fontes customizadas (recurso do CSS3). Porem, o Apple Safari, que tambem e' baseado no WebKit, consegue fazer uso desse recurso.

Felizmente, essa "falta de recurso" do Google Chrome ou Chromium e' apenas uma opcao q vem desativada por padrao. Para habilita-la voce simplesmente precisa, atraves de linha de comando, executar o seu navegador da seguinte forma:

No LINUX:

chromium-browser --enable-plugins --enable-remote-fonts %U

ou

google-chrome --enable-plugins --enable-remote-fonts %U



No MAC OS:

/Applications/Chromium.app/Contents/MacOS/Chromium --enable-remote-fonts


No WINDOWS:

"caminho/para/o/chrome.exe" --enable-remote-fonts

(clique aqui para ver)

Para testar acesse o http://www.css3.info/preview/web-fonts-with-font-face/ ou o excelente http://nicewebtype.com/fonts/graublau-sans-web/.

Saiba mais sobre web-fonts em webfonts.info.

Obs. Bem, agora eu adoraria se existisse uma linha de comando melhorasse a forma do Chrome renderizar as fontes (quero dizer com Anti-Aliasing).

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domingo, 13 de junho de 2010

Como limpar o spool de impressao no linux?

Se por acaso esqueceu de definir o tipo de papel na janela de impressao e deseja abortar uma impressao de forma simples...

Para listar os trabalhos

$ lpq

Para cancelar o trabalho para um usuario especifico

$ cancel -u user

Para cancelar tudo

$ cancel -a

Fonte: http://vivaotux.blogspot.com/2010/06/como-limpar-o-spool-de-impressao-no.html
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Converter FLV para MPEG ou MP3

Se voce tiver o ffmpeg e o lame instalados, voce podera facilmente converter arquivos de video em flash (.flv) assim como os videos do youtube para mpeg ou mp3.

Ok. Se por acaso voce nao souber onde esses videos do youtube sao armazenados, e utiliza o Firefox, eles estao no diretorio de cache do navegador. No Linux existe uma grande possibilidade de encontra-lo em $HOME/.mozilla/firefox/$alfanumerico.default/Cache lembrando que $HOME e' sua pasta pessoal e $alfanumerico e' uma combinacao de letras e numeros que vai variar de acordo com cada instalacao do Firefox.

Nesse diretorio Cache os videos Flash costumam ser armazenados sem a extensao .flv contendo apenas como nome uma estranha combinacao alfanumerica.

Para converter um arquivo flv para mp3 use o ffmpeg . Acredito que sera necessario possuir o lame instalado para converter corretamente para o formato mp3. Entre tantos parametros possiveis de serem utilizados com o ffmpeg eu uso i (input file), ar (sample rate), ab (audio bitrate) e ac (audio channels).

Atenção: Nas versoes mais recentes do ffmpeg voce provavelmente tera que adicionar um "k" para "kilobyte", exemplo: -ab 160k

$ ffmpeg -i flashvideo.flv -ar 44100 -ab 160k -ac 2 output.mp3

Para converter um arquivo flv para mpeg voce podera usar algo mais ou menos assim

$ ffmpeg -i flashvideo.flv -s 352x288 -b 512 -ab 128 output.mpg

As opcoes utilizadas foram s (size) e b (video bitrate).

Brinque um pouco com as opcoes do ffmpeg e experimente bitrates diferentes, tamanhos diferentes, etc. Mas lembre-se que se o video em flash nao estiver com boa qualidade certamente o arquivo convertido tambem nao tera.

Esta dica está originalmente no blog "Look Here First".

Fonte: http://lookherefirst.wordpress.com/2007/12/15/how-to-convert-flv-files-to-mpg-or-mp3/
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domingo, 9 de maio de 2010

Corrigindo problemas no Gnome 2.30

> Menu Principal (Applications Menu)

Durante a madrugada iniciei uma instalacao nova do Gentoo, dessa vez com o GNOME 2.30, utilizando o OVERLAY gnome. Foi a primeira vez que instalei o gnome no sistema.

As outras vezes que instalei o Gentoo utilizei o XFCE, OPENBOX ou KDE.

Tudo correu bem, instalei tudo certinho, sem problemas. De repente me deparei com o menu APPLICATIONS (Menu Principal do Gnome) vazio. Comecei a instalar programas para ver se corrigia o problema e nada!

Procurei no google e encontrei uma referencia sobre o diretorio /etc/xdg/menus mas nao explicavam como resolver meu problema. Utilizei a logica ao ver um arquivo chamado gnome-applications.menu dentro desse diretorio e criei um link simbolico desse arquivo chamado applications.menu dentro do mesmo diretorio. BINGO!

Problema resolvido.

Como fiz isso?

como root:


# cd /etc/xdg/menus/
# ln -sf gnome-applications.menu applications.menu
# exit


> Navegador Epiphany

O navegador fechava inesperadamente ao acessar sites com conteudo em flash (pra variar). Apos remover o plugin que estava no diretorio $HOME/.mozilla/plugins/ o fechamento inesperado parou de acontecer.

Outra forma de corrigir o problema e' desativar a utilizacao de plugins nas opcoes do proprio Epiphany. Essa alternativa serve para aqueles que possuem outros navegadores instalados e precisam manter o plugin do flash instalado.

> Leitor de PDF Evince

Ao executar o Evince ou tentar abrir qualquer documento PDF o cursor do mouse ficava em estado de espera, mas o programa nao abria. Criei o diretorio $HOME/.gnome2/evince/ e o problema cessou.
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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tempo de preparacao do Gentoo

Diante de outros gerenciadores de pacotes, se compararmos o TEMPO que leva para concluir uma instalacao, de fato, o GENTOO perde devido ao processo demorado de compilacao de alguns programas. A base nao e' grande. EBUILDS raramente chegam a 10kb. CODIGOS-FONTES poucos passam dos 60MB.

Na verdade a maioria nao chega a 10MB. Quando se trata de CODIGOS-FONTES de ambientes completos (KDE, GNOME, XFCE...) podemos realmente encontrar CODIGOS-FONTES grandes, assim como o KERNEL, mas programas geralmente sao pequenos.

A compilacao fica por conta do computador que voce usa, preferencialmente processador: Quanto maior o numero de nucleos, memoria cache e frequencia, mais rapida sera a compilacao.

O principal fator e' a quantidade de nucleos.
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quinta-feira, 1 de abril de 2010

A base do Gentoo - Abordagem basica.

Por que o Gentoo e' uma distribuicao de linux de tanto sucesso?

A resposta e' facil: base simples agregada a um complexo e eficiente gerenciador de pacotes.

Por que base simples?

Porque a base do Gentoo e' toda feita em textos (scripts e codigos-fontes).

Textos scripts (ebuilds) que direcionam a servidores para serem baixados outros textos scripts (codigos-fontes) para serem compilados.

Por que gerenciador de pacotes complexo e eficiente?

Porque o EMERGE (gerenciador de pacotes) unido ao PORTAGE (biblioteca de ebuilds) fazem um trabalho super complexo e super eficiente (me faz ate lembrar Inteligencia Artificial rsrsrs) para manter um sistema estavel e seguro. Entender e Aprender o EMERGE e o PORTAGE nao e' facil, mas dedicacao e vontade te leva ao sucesso. A partir dai voce nao quer saber de nenhum outro gerenciador de pacotes e passa a ter uma afinidade muito grande pelo EMERGE e pelo PORTAGE.

Grafico simples e tosco =] sobre a base do Gentoo.

 -------------------------------------------------
|                                                 |
| EMERGE [GERENCIADOR]                            |
| usuario da o comando e o EMERGE verifica no     |
| PORTAGE o EBUILD do programa e gera a lista de  |
| dependencias.                                   |
|                                                 |
 -------------------------------------------------
                        __||__
                        \    /
                          \/
 -------------------------------------------------
|                                                 |
| PORTAGE [EBUILDS]                               |
| contem o caminho e especificacoes para baixar   |
| os codigos-fontes e suas dependencias.          |
| devolve o resultado para o EMERGE compilar os   |
| CODIGOS-FONTES.                                 |
|                                                 |
 -------------------------------------------------
                        __||__
                        \    /
                          \/
 -------------------------------------------------
|                                                 |
| EMERGE [GERENCIADOR]                            |
| recebe o resultado do PORTAGE, baixa os         |
| CODIGOS-FONTES, aplica patches, compila e       |
| instala o programa compilado no sistema.        |
| chamam os programas compilados de BINARIOS.     |
|                                                 |
 -------------------------------------------------
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terça-feira, 30 de março de 2010

Lembrete de como instalar o GENTOO

1. extrair todo o conteudo do stage3 na particao recem formatada.

2. extrair todo o conetudo do portage em /usr

3. montar /proc e /dev com opcao -o bind

4. ativar swap com o comando swapon arquivo ou swapon particao

5. executar o chroot diretorio /bin/bash

6. executar source /etc/profile && env-update

7. alterar senha do root com o comando passwd

8. configurar make.conf no meu caso:
CFLAGS e CXXFLAGS="-march=k8 -O2 -pipe"
ACCEPT_KEYWORDS="~amd64"
INPUT_DEVICES="evdev mouse keyboard"
VIDEO_CARDS="radeon ati vesa fbdev"

9. instalar os essenciais
emerge gentoo-sources gentoolkit genkernel grub hal dbus pam
xf86-video-{ati,vesa,fbdev} xf86-input-{evdev,keyboard,mouse}
alsa-{oss,tools,utils} pciutils dosfstools dvd+rw-tools links xterm
dejavu font-bh-ttf ncftp vim xorg-server gtk-engines mc unrar

10. compilar o kernel
genkernel --gensplash --install --menuconfig all

- definir processador para os da familia AMD64
- definir timing frequency para 1000Hz
- definir latencia baixa (low latency preemptive)
- ativar em FILESYSTEMS os NLS as opcoes portuguese e ISO 8859-15
- ativar em FILESYSTEMS o suporte para EXT4

11. configurar o fstab

12. configurar o grub
- editar o /boot/grub/menu.lst
- executar o grub
root (hd0,0)
setup (hd0)
quit

13. adicionar e configurar os servicos de inicializacao de sistema
- verificar os disponiveis em /etc/init.d/
- configurar os disponiveis em /etc/conf.d/
- adiciona-los ao rc

rc-update -a dbus default
rc-update -a hald default
rc-update -a sshd default
rc-update -a gpm default
rc-update -a alsasound boot


14. configurar demais variaveis em

/etc/
/etc/conf.d/
/etc/profile.d/

15. configurar o arquivo /etc/X11/xorg.conf

- se for uma placa antiga (como a minha) ou notar a tela piscando e lentidao para renderizar algumas coisas adicione:

Section "Device"
...
Option "AccelMethod" "XAA"
...
EndSection

16. copiar /usr/share/hal/fdi/policy/10osvendor/10-keymap.fdi para
/etc/hal/fdi/policy/10-keymap.fdi e edita-lo.

17. desmontar os pontos abaixo e desativar o swap

- proc
- bind
- gentoo
- swap ( comando "swapoff")

18. reiniciar o sistema

19. adicionar usuario, configurar senha e adiciona-lo aos grupos

useradd -m -s /bin/bash usuario
passwd usuario
gpasswd -a usuario grupo

20. configurar o sistema a seu gosto e usa-lo nao esquecendo dos comandos
etc-update e revdep-rebuild apos cada emerge

Pronto. 20 passos para nao esquecer sobre a instalacao do Gentoo =]

Complemento:

Alguns comandos importantes para quem costuma instalar o gentoolkit

revdep-rebuild:
faz uma analise de links quebrados e referencias defeituosas

exemplos de uso:
revdep-rebuild
revdep-rebuild --library libnss3.so.12

se o revdep-rebuild insistir em encontrar uma falha em algum arquivo voce pode mascara-lo em /etc/revdep-rebuild/99revdep-rebuild

equery:
informacoes adicionais sobre um programa

exemplos de uso:
equery d poppler [lista programas que dependem do poppler]

qfile:
informacoes adicionais sobre a qual pacote o programa ou diretorio pertencem

exemplos de uso:
qfile /usr/bin/pidgin [lista o nome do pacote a qual o pidgin pertence]
qfile /usr/kde/3.5/ [lista o nome do pacote a qual o diretorio pertence]

nao tem mais os ebuilds do kde 3.5? como remove-lo, entao:

listar -> emerge --unmerge $(qfile -eqC /usr/kde/3.5/) -pv

remover -> emerge --unmerge $(qfile -eqC /usr/kde/3.5/)

etc-update (nao necessita do gentoolkit):
atualiza/instala novos arquivos de configuracao, como por exemplo, /etc/fstab

emerge --regen (nao necessita do gentoolkit):
serve para gerar novamente o a lista do portage. utilize-o quando atualizar algumas coisas relacionadas ao portage, como adicionar um overlay por exemplo, ou ebuilds novos.
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