segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Ubuntu 11.04 e o Unity. Antes de reclamar, experimente!

A Canonical tem a mania de inovar com o Ubuntu e, diga-se de passagem, costuma acertar. Independente das politicas da empresa, estou aqui para dizer uma coisa a sobre o Ubuntu: Merece o nosso respeito!

O novo Ubuntu 11.04 inovou com a interface Unity, que nada mais é do que um Gnome modificado com algumas extensões do Compiz tambem modificadas. Porém, vou te dizer, ficou excelente. Muito diferente de tudo aquilo que já vimos no Linux. O aproveitamento de espaço na tela é muito bom para pessoas que usam netbooks.

Baixei a imagem gerada na sexta-feira (daily builds), usei por meia-hora rodando diretamente do pendrive e não tive nenhum crash. Só o desempenho que não é lá essas coisas pois, além de ser Ubuntu, estava rodando a partir do pendrive e para completar, utiliza o Compiz (lentidão por culpa dos chips baratos da Intel). O Gnome-Shell (Gnome 3) roda melhor do que o Unity, mesmo que esteja também rodando no pendrive.

Bom, só passei pra falar um pouquinho a respeito do novo Ubuntu. Vale a pena perder uns minutinhos para ver o excelente trabalho que a Canonical está desenvolvendo.
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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Convertendo ou montando imagens NRG (Nero) no Linux

Através do Google, para variar, encontrei dicas e detalhes de como converter uma imagem de CD/DVD no formato NRG ( formato proprietário do software NERO ) para o formato padrão ISO utilizado e reconhecido por todos os softwares de gravação.

Alguns dizem que o formato proprietário do NERO nada mais é do que o formato ISO com um cabeçalho de 300KiB, o que torna o arquivo ilegível por outros softwares. Porém esse artigo da Wikipedia nega essa informação e dá explicações técnicas que diferenciam um formato do outro.

Existem softwares/scripts que fazem a conversão de um formato para outro no Linux, mas como gosto de buscar informações e sou adepto ao modo "command line" resolvi postar aqui a junção de duas dicas encontradas no site Viva O Linux. Não testei ainda, mas algumas pessoas recomendaram e eu acredito que funcione.

Dica 1 - Convertendo a Imagem (Clique aqui para o artigo original)

Abra o terminal e utilize a seguinte syntax

$ dd if=arquivo.nrg of=arquivo.iso bs=512 skip=600

dd = software que faz cópias idênticas byte a byte entre unidades, partições, imagens, etc
if = arquivo de entrada. nesse caso, o arquivo do NERO no formato .nrg
of = arquivo de saída. o arquivo que será gerado, nesse caso, no formato padrão .iso
bs = tamanho dos bytes que serão lidos e escritos sequencialmente. 512 bytes
skip = tamanho do bloco a ser ignorado que está no setor inicial do arquivo de entrada. 600

Observe que ignoramos um bloco no valor de 600, ou seja, 512 bytes ignorados 600 vezes
(600 * 512) = 307.200 = 300KiB

Dica 2 - Montando a Imagem (Clique aqui para o artigo original)

Abra o terminal e digite a seguinte syntax:

# mount -o loop,offset=307200 arquivo.nrg caminho/diretório

mount = software responsável por montar unidades, partições, imagens, etc
-o = opções
loop = utiliza o dispositivo loop nativo do linux que permite montar imagens, por exemplo
offset = a partir de qual setor em bytes o arquivo será lido e montado
arquivo.nrg = arquivo de origem, a imagem no formato .nrg
caminho/diretório = caminho até o diretório onde o arquivo será montado ( ex: /mnt/imagem )

Mais uma vez podemos notar a presença do numéro 307.200 ( sem . ) pois no comando mount não informaremos em bloco, mas em bytes diretamente.

Após executar o mount como citado acima basta acessar o diretório que você escolheu como destino para a imagem ser montada e acessar os arquivos contidos nela.

Espero que gostem.
Abraços!
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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Renomeando partições NTFS no Linux

As vezes formatamos uma partição NTFS e esquecemos de definir um nome para ela. Para renomea-la basta instalar o pacote ntfsprogs e executar o comando utilizando a syntax abaixo (com a unidade desmontada):

# ntfslabel device label

por exemplo, definir o nome Janelas para a partição sda1

# ntfslabel /dev/sda1 Janelas

Agora basta remontar a unidade ou, dependendo da distro, reiniciar o PC.

Essa dica foi encontrada no site Ubuntu Documentation.
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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Acesse partições ext2/ext3 no Windows

Essa dica foi testada no Windows XP

Se você tem alguma unidade ext2 ou ext3 no seu PC e deseja que o Windows XP tenha acesso a ela, recomendo que instale o Ext2 IFS For Windows. Existem outras opções, mas essa é a minha preferida pois oferece acesso "nativo" à partição, sem precisar instalar um gerenciador de arquivos a parte para manipular os dados ali contidos.

Porém, uma vez me deparei com um problema: o software detectava e definia uma letra para a unidade, porém não conseguia monta-la. Foi aí que, no site de troubleshoot oficial do projeto, encontrei uma referência ao software mountdiag.

É um software bastante simples, que roda via texto mesmo. Ele te informa o provável motivo que está impossibilitando a montagem da unidade. Basta roda-lo com o comando mountdiag.exe x: onde x: é a letra da unidade definida por você lá no Painel De Controle, na opção recém-criada IFS Drives.

No meu caso, o programa informou que o inode da minha partição ext2 possuia 256 bytes, diferente do padrão de 128 bytes. Na mesma informação ele sugere que seja feito um backup da unidade e rode o comando mkfs.ext3 -I 128 em um SO que dê suporte nativo ao formato ext2/ext3. Como utilizo o formato ext2 basta substituir o comando sugerido por mkfs.ext2 -I 128.

Absurdamente simples. Espero ter ajudado.
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terça-feira, 19 de abril de 2011

Binary Blob



Segundo a Wikipedia

Binary Blob é um termo usado em certos projetos open source para descrever um código objeto para o qual não se disponibiliza o seu código-fonte. EM certos sistemas operacionais como o Linux e BSDs, o termo refere-se a drivers parciais ou completos de determinados dispositivos, provenientes de companhias como ATI Technologies e NVIDIA, manufaturados para funcionamento de certas características do dispositivo (como aceleração de vídeo).


Existe uma certa confusão entre os termos Binary Blob e Firmware. 

Na própria Wikipedia voce encontra a seguinte explicação sobre o Firmware: 

Firmwares não são tidos como binary blobs, pois são copiados para o dispositivo e não são executados pelo sistema operacional nem pela CPU. O projeto OpenBSD aceita firmwares, desde que a licença de uso assim permita. Firmware, o software operacional requerido por um microcontrolador onboard que acompanha algum hardware, é geralmente não consistido para se tornar uma binary blob. Muitas vezes é arquivado na memória flash onboard, mas para diminuir custos e falicitar o upgrading, alguns manufatureiros agora usam firmware externa uploadeada no próprio sistema operacional, que é meramente copiado para o device e não executado, diminuindo a preocupação sobre falhas de segurança escondidas. O projeto OpenBSD aceita firmware binario em imagens e irá redistribuir a imagem se a licença permitir.
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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Corrigindo a incompatibilidade entre o youtube-dl e o python no Arch Linux

Em algumas distros, principalmente nas Rolling Release, já ocorreu a substituição do python2 pelo python3. O Arch Linux é um exemplo de distro Rolling Release.

Devido a essa substituição alguns scripts escritos para funcionarem com python2 apresentam erros no momento da execução.

O problema ocorre porque o link simbólico python agora aponta para o python3, e não para o python2. Existem dois métodos simples para resolver o problema:

1. Fazer com que o link simbólico /usr/bin/python aponte para o python2

2. Editar o script (nesse caso o youtube-dl) para procurar diretamente o python2 (Recomendado)

O método 1 não é indicado pois o Arch Linux possui seus scripts em python pré-configurados para seguirem o padrão da distro, ou seja, apontam para o link simbólico python para executarem o python3.

Então o ideal é substituir o script em questão para não por em risco a integridade do sistema em geral.

Para isso, basta abrir o script em qualquer editor de texto e substituir a linha inicial


#!/usr/bin/env python

por

#!/usr/bin/env python2

Fácil, não?
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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Testei o Live CD do Gnome 3.0 - Fedora

Galera, estou postando só por uma questão mesmo de informação. A experiência que tive com o Live CD do Gnome 3.0 - Fedora - foi bastante rápida e só me permitiu chegar a conclusões superficiais.

PRÓS
Utilizei o Live CD baseado no OpenSUSE para fazer o mini-review do Gnome 3.0 e comentei sobre a minha desconfiança com a distro Fedora por causa de alguns problemas que já tive no passado. Bom, venho agora mudar o que eu disse:
O Live CD do Gnome 3.0 baseado no Fedora me pareceu mais leve, mais organizado e com aplicativos mais interessantes. Além de ser mais recente (eu acho) do que o do OpenSUSE.

CONTRAS
Não permite ser instalado no PC. Explorei o sistema durante uns 20 minutos e não encontrei nada que nos levasse a um assistente de instalação ou algo parecido. Inclusive tentei via linha de comando como root, procurei em diretórios como /sbin e /usr/sbin mas nada foi encontrado.

Tentei acrescentar o parâmetro disponível no OpenSUSE, porém escondido (available, but hidden ATM, segundo Frederic Crozat) liveinstall no kernel, mas não é permitido. O Fedora não exibe um menu de bootloader mesmo que você pressione algumas teclas. Também não lhe permite editar o arquivo .cfg que possui os parametros de boot. A partição é detectada como Hidden HPFS/NTFS. Se você tentar monta-la, só consegue em modo de leitura. No Windows você não enxerga a partição. Só me restou tentar alterar os flags da partição, mas eu já estava cansado e precisava do pendrive livre para colocar a imagem do Arch Linux.

Então, para concluir, se você estiver procurando uma distro bem elaborada para conhecer o Gnome 3.0, utilize a versão do Fedora. Mas, se você preferir uma distro um pouco mais pesada, cheia de opções, customizações e detalhes com certeza a melhor opção será o OpenSUSE.
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Gnome 3 - Arch Linux - Intel KMS (modeset)

Após o longo dia de testes do GNOME 3.0 resolvi ir além e fazer uma instalação desse novo ambiente no Arch Linux. Eu não queria apenas testa-lo através de um live-cd de apresentação, digamos assim...


Obs.: O tutorial sobre o Intel KMS utiliza os arquivos referentes ao GRUB2-BIOS, bootloader que optei durante a instalação do Arch Linux.

Obs.2: Todos os comandos abaixo devem ser executados como root.

1. Instalando o Gnome 3.0 no Arch Linux

Após uma instalação normal, habilite o repositório [Testing] descomentando a linha referente a ele no arquivo /etc/pacman.conf
[testing]
Include = /etc/pacman.d/mirrorlist

Atualize APENAS o banco de dados do Pacman. Se você rodar o comando para atualizar o sistema em geral ( pacman -Syu ou pacman -Su ) com o repositório testing habilitado terá vários problemas. Em seguida instale o Gnome 3.0
pacman -Sy
pacman-db-upgrade
pacman -S testing/gnome testing/gnome-extra \
gstreamer0.10-plugins xorg xorg-drivers networkmanager \
network-manager-applet bluez gnome-bluetooth ttf-dejavu

Edite os arquivos abaixo com suas respectivas modificações:
1. /etc/rc.conf

- Seção MODULES

!snd-pcm-oss

-> isso previne que alguns programas utilizem o ALSA OSS ao invés do PulseAudio.

- Seção NETWORKING

#eth0="eth0 192.168.0.2 netmask 255.255.255.0 broadcast 192.168.0.255"
#eth0="dhcp"
INTERFACES=(!eth0 !wlan0)

-> isso previne que o serviço nativo de rede (networking) detecte e configure as interfaces

- Seção DAEMONS

DAEMONS=(syslog-ng !network netfs crond !alsa dbus networkmanager hal)

-> isso desabilita o serviço nativo de rede (networking) e o servidor de som (alsa)

2. /etc/inittab

## Only one of the following two lines can be uncommented!
# Boot to console
#id:3:initdefault:
# Boot to X11
id:5:initdefault:
...
# Example lines for starting a login manager
#x:5:respawn:/usr/bin/xdm -nodaemon
x:5:respawn:/usr/sbin/gdm -nodaemon
#x:5:respawn:/usr/bin/kdm -nodaemon
#x:5:respawn:/usr/bin/slim >/dev/null 2>&1

2. Ativando o KMS (Kernel Modeset) da Intel GMA950

Eu já tinha um problema BASTANTE chato com o Arch Linux: Nunca conseguia habilitar a resolução nativa do monitor do meu netbook. Hoje consegui resolver essa questão de forma rápida e direta, consultando as fontes corretas na internet.

No próprio wiki do Arch Linux:

1, Edite o arquivo /etc/mkinitcpio.conf

MODULES="ata_piix ehci-hcd uhci-hcd ext4 intel_agp i915"

-> acrescente os módulos intel_agp e i915

2. Edite o arquivo /etc/default/grub

GRUB_GFXMODE=1024x600x24
GRUB_GFXPAYLOAD_LINUX=keep
-> defina a resolução do seu monitor em GRUB_GFXMODE

3. Edite o arquivo /boot/grub/grub.cfg

Na linha referente aos parametros a serem carregados durante o boot remova a opção nomodeset, como no exemplo abaixo:

ANTES

linux (${root})//boot/vmlinuz26 root=/dev/disk/by-uuid/2621e753-aca0-438f-b1eb-a5b4241005cd rootfstype=ext4 ro nomodeset add_efi_memmap

DEPOIS

linux (${root})//boot/vmlinuz26 root=/dev/disk/by-uuid/2621e753-aca0-438f-b1eb-a5b4241005cd rootfstype=ext4 ro add_efi_memmap

Se por um acaso a remoção da opção nomodeset não for suficiente, acrescente a opção i915.modeset=1 como no exemplo abaixo:

linux (${root})//boot/vmlinuz26 root=/dev/disk/by-uuid/2621e753-aca0-438f-b1eb-a5b4241005cd rootfstype=ext4 ro i915.modeset=1 add_efi_memmap

4. Atualize o "ramdisk" responsável pelo pré-carregamento de alguns módulos necessários para o arranque do sistema
mkinitcpio -p kernel26

Se você utiliza o Kernel LTS
mkinitcpio -p kernel26-lts

Reinicie o computador e aproveite! :-)
Espero ter ajudado.
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mini Review - Gnome 3.0 - Live CD OpenSUSE - Pt 2

Reproduzindo música
Totem reproduzindo mp3

Como não estou familiarizado com o OpenSUSE (primeira vez que exploro o sistema) tive um pouco de dificuldade para ouvir as músicas em MP3. Procurando no Google encontrei tutoriais indicando a biblioteca e os plugins fluendomp3. Após a instalação, o Totem, único reprodutor multimídia instalado por padrão e já portado para GTK 3, tocou perfeitamente meus arquivos.

Centro de Controle

Centro de Controle - System Settings

O Centro de Controle do Gnome 3.0 ainda está bastante simples e imaturo. Tenho certeza que muitas coisas serão acrescentadas no decorrer dos meses, quando novas versões forem lançadas. Não existe nenhuma opção para selecionar fontes e temas. Tudo é feito "na unha" através do gconf-editor que agora se chama GNOME Configuration Editor na lista de aplicativos.
Para alterar o tema do gerenciador de janelas, por exemplo, temos que abrir o GNOME Configuration Editor, acessar desktop > gnome > shell > windows e alterar o valor da chave theme. O padrão é o tema Adwaita.

Gnome Terminal

Gnome Terminal - Cadê a transparência?

O Gnome Terminal também já foi portado para o GTK 3 e, assim como os outros aplicativos que também já foram portados, passou por poucas modificações na localização dos seus componentes. É como se tivessemos olhando para o mesmo aplicativo da série 2.x, porém com um tema diferente. Não sei se é um bug, ou se foi por má configuração, mas ao ativar a transparência no terminal somente suas laterais ficaram "meio" transparentes, parecendo mais com um borrão. No screenshot acima a transparência está desativada.

Conclusão

Shell exibindo o Nautilus e o gEdit

Para finalizar, uma imagem do Gnome Shell exibindo lado a lado as janelas do Nautilus (gerenciador de arquivos) e do gEdit (editor de textos). Esses, entre outros, também foram portados para GTK 3. Enfim, todos os aplicativos de base e utilitários que fazem parte do projeto oficial já foram portados. Cabe-nos agora esperar pelo amadurecimento do Gnome, assim como o excelente KDE 4 amadureceu. De fato, o Gnome 3.0 teve um lançamento melhor e menos bugado do que o KDE 4, mas isso é natural. Não significa que a equipe do Gnome seja melhor, ou algo desse tipo. Cada um segue uma linha, e ambos estão aí, melhorando a cada dia.
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Mini Review - Gnome 3.0 - Live CD OpenSUSE - Pt 1


Resolvi dar continuidade em um novo post para evitar que o anterior fique muito grande.

Instalação do Gnome 3.0 Live CD

OBS: Antes de tudo, assegure-se de estar com as partições DESMONTADAS.

Levando o cursor do mouse ao topo esquerdo da tela será aberta a área dedicada ao que chamamos de Activities. O Activities é uma mistura de gerenciador de espaços de trabalho (áreas de trabalho), busca e menu (na verdade uma lista) de aplicativos. Nessa área digite Install e você encontrará a opção de instalar o sistema, dentre outras opções que carregam o nome Install.

A instalação é bastante detalhista e exige um pouco de conhecimento sobre particionamento e instalação de bootloader.

ATENÇÃO: O OpenSUSE criará um esquema de particionamento que separa a raiz ( / ) do diretório de usuários ( /home ). Fique atento para fazer modificações caso esse não seja o seu esquema preferido.

Os pontos de montagem também serão automaticamente definidos (como as partições NTFS, por exemplo) e entradas no GRUB serão criadas. Obviamente, arrume tudo ao seu modo.

O instalador avisará que 1GB de memória não é o recomendável para a instalação (no meu caso, pois o netbook só possui 1GB) mas tudo correrá tranquilamente. Ignore a mensagem, faça a instalação e clique na opção para reiniciar o PC.



No primeiro boot o GRUB carregou normalmente, mas na inicialização o sistema parou. Tive que resetar o netbook no botão. Já na segunda vez, durante o GRUB pressionei TAB e selecionei manualmente o OpenSUSE. Tudo correu bem. Após a primeira inicialização você será direcionado à uma tela de ajustes de primeira execução. Aguarde uns instantes e, se você desmarcou a opção de LOGIN AUTOMÁTICO durante a instalação, você será levado à clássica tela de login do GDM3.

Dentro do Gnome 3.0

Visual Padrão

A imagem acima é o Ambiente Gnome 3.0 em sua forma padrão. Essa interface já não é mais novidade para aqueles que já vinham acompanhando as notícias sobre esse lançamento, mas passou por melhorias.

O Shell - Aplicativos

Eis a imagem do Shell em ação, exibindo a lista de aplicativos favoritos à esquerda (como um dock), lista de aplicativos disponíveis no sistema ao centro, categorias de aplicativos (Menu de Aplicativos) à direita.

O Shell - Janelas e Áreas de Trabalho

De forma totalmente integrada podemos movimentar janelas, criar novos espaços (áreas) de trabalho, adicionar aplicativos ao dock de favoritos, fechar os aplicativos abertos pela barra superior... enfim, as possibilidades são várias de se executar uma ação.

Gerenciador de Pacotes

O gerenciador de pacotes do OpenSUSE instalando as atualizações. Esse é o momento em que digitei a senha de administrador.

Continua no próximo post.
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Saiu o Gnome 3.0!!

Pois é, pessoal, saiu a maior atualização já feita pelo grupo de desenvolvedores do Gnome desde 2002.

Segundo algumas fontes, o GNOME 3.0 é tão revolucionário quanto o KDE SC 4.

No site oficial disponibilizaram duas versoes LIVE-CD para testar o Gnome 3.0.
Voce pode optar entre a versao baseada no OpenSUSE ou a versao baseada no Fedora.

Devido a VARIOS PROBLEMAS E DIFICULDADES que ja tive com o Fedora, optei pelo OpenSUSE e, neste momento, estou postando esse update pelo Epiphany 3.0.

No Live-CD existe o Firefox 4.0 Beta 12, mas estou dando preferencia aos aplicativos ja portados para a lib GTK 3. Nao seria interessante testar o Gnome 3.0 baseando-se apenas nos aplicativos que utilizam a ja conhecida GTK 2.
Portanto, ja abri o GIMP (gtk2), abri o Firefox (gtk2), testei o EOG (gtk3) e estou navegando pelo Epiphany (gtk3).

Ja pude perceber que o Gnome 3.0 foi feito para monitores com resolucao maior do que meu simples netbook. A maioria das janelas nao cabem completamente numa resolucao de 1024x600, exigindo que o usuario arraste a mesma para ver o conteudo restante.

Mas isso ja era de se esperar. Nao e' a toa que a maioria dos Ambientes de Trabalho estao lancando uma versao exclusiva para Netbooks. O Gnome 3.0, como nao explorei por completo, nao sei dizer se tem essa opcao.

Dizem que a primeira impressao e' a que fica, e diante do que estou vendo e experimentando, o Gnome 3.0 veio para revolucionar. Inclusive vale ressaltar que o Gnome Shell esta rodando perfeito, sem pesar na pobre Intel GMA950 utilizada em netbooks. 
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