terça-feira, 29 de março de 2011

Error inserting padlock_sha ... durante o boot.

Não sei o que significa essa mensagem de erro que tem aparecido durante o processo de boot do Debian Squeeze.

Algum pacote que instalei e não configurei... aliás, eu nem mesmo sei do que se trata.

Solução encontrada no forum do Arch Linux:

1. Editei o arquivo /etc/modprobe.d/blacklist.conf como root

2. Inseri as linhas abaixo
blacklist padlock_aes
blacklist padlock_sha
Pronto.

Qualquer dia desses procuro compreender a causa desse problema. Qual pacote instalei, como configura-lo e o motivo da falta do modulo padlock_sha dentro da diretorio crypto do kernel.
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Ajustes e Touchpad no Xfce 4.8 no Debian Squeeze

Olá pessoal, tudo bem?

No post anterior comentei sobre a compilação do Xfce 4.8 no Debian Squeeze.

Muitas horas se passaram de lá pra cá e tudo continua rodando muito bem.

Só precisava configurar algumas coisas... então instalei o gnome-power-manager e o network-manager.

Acrescentei o gnome-power-manager para iniciar automaticamente com o Xfce.

O network-manager não precisa acrescentar nenhuma entrada em arquivo de configuração pois o mesmo é carregado "automagicamente", como já era de se esperar.

Ativar o tap click no touchpad me deu um pouco de trabalho. Eu não sabia se deveria criar uma política no hal ou uma entrada em /etc/x11/xorg.conf.d/

Enfim, fiz uma busca e encontrei no site Fedora Unity, na parte que explica como habilitar o touchpad no Fedora 13 (utilizando o xorg.conf.d). O método utilizado no Fedora 11 e 12 (pelo hal) já está ultrapassado para algumas distros.

1. Como root crie e edite um arquivo conf
vim /etc/X11/xorg.conf.d/00-enable-taps.conf

2. Coloque o conteúdo abaixo e salve o arquivo
Section "InputClass"
     Identifier "tap-by-default"
     
MatchIsTouchpad "on"
     
Option "TapButton1" "1"

EndSection

3. Reinicie o servidor gráfico ou a sessão do Xfce fazendo um logout (ou logoff)

No próximo post colocarei algo relacionado ao Multi-Touch...
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Xfce 4.8 compilado e rodando perfeito no Debian Squeeze

Hoje passei mais de uma hora compilando o Xfce 4.8 no Debian Squeeze.

De fato, as dependências são MUITAS e infelizmente não me recordo da imensa lista
de pacotes que tive que instalar para postar aqui.

Os repositórios oficiais do Debian, incluindo o CONTRIB e o NON-FREE contém
99,99% dos pacotes necessários para a compilação.

O único que tive que instalar por fora foi o GARCON que está disponível no ftp do Xfce.

Não precisei editar nenhuma variável, o GDM detectou o Xfce automaticamente.

Senti falta do Mousepad e do Xfce-Terminal. Ambos não estão mais incluidos no arquivo fat-tarballs do Xfce.

Só falta agora configurar o touchpad do netbook para aceitar os tap-clicks.

Se você tem paciência e quer testar o Xfce 4.8 no Debian Squeeze, essa é a única opção. E não é difícil.

Obs: Fiz a instalação do Xfce 4.8 em um sistema base recém-instalado, sem Gnome, com poucos pacotes.
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sexta-feira, 25 de março de 2011

O Debian e o Plymouth (Boot Gráfico)

Encontrei essa dica no blog Kombatant.

Para quem não sabe, o Plymouth é o software que torna possível a exibição de belas telas de boot utilizadas em algumas distros.

O Ubuntu, Fedora e Mint, por exemplo, utilizam o Plymouth.

Vamos ao que interesa:

Antes de tudo faça o login como root e execute
aptitude install plymouth plymouth-themes-all plymouth-x11 v86d


Agora, siga o passo a passo abaixo:


1. Edite o arquivo /etc/default/grub
Substitua a linha GRUB_CMDLINE_LINUX_DEFAULT="quiet" por
GRUB_CMDLINE_LINUX_DEFAULT="quiet splash nomodeset video=uvesafb:mode_option=1024x600-24,mtrr=3,scroll=ywrap"

e a linha #GRUB_GFXMODE=640x480 por
GRUB_GFXMODE=1024x600

Obs: 1024x600 ou qualquer resolução de seu interesse. O blog do Kombatant informa que o Grub2 suporta várias resoluções diferentes, e que você pode colocar uma lista de resoluções e o Grub escolherá a primeira que for compatível com seu sistema. Porém, o mesmo não informa como separar as resoluções desejadas no arquivo de configuração. Acredito que as resoluções devem ficar separadas por vírgula.
Ex: GRUB_GFXMODE=1024x600,1366x768,1440x900


2. Edite o arquivo /etc/initramfs-tools/modules
Acrescente a linha abaixo:
uvesafb mode_option=1024x600-24 mtrr=3 scroll=ywrap
3. Edite o arquivo /etc/initramfs-tools/conf.d/splash
echo FRAMEBUFFER=y | tee /etc/initramfs-tools/conf.d/splash

4. Atualize o Grub2 e o initramfs
update-grub2
update-initramfs -u

5. Defina o tema a ser utilizado
plymouth-set-default-theme --list (lista os temas disponiveis)
plymouth-set-default-theme TEMA (define o TEMA)
update-initramfs -u (aplica ao initramfs)

Eu estou utilizando o tema simples spinfinity

Os mais bonitos na minha opinião são
spacefun (padronizado ao tema espacial do Debian Squeeze)
solar (muito bonito. tive a impressão de ser pesado)

Agora é só curtir o boot gráfico.
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Enfim dispositivo de rede sem fio funcionando no Debian!!

Olá pessoal!

Me lembrei que o Debian mantem fora da instalação padrão e de seus repositórios principais softwares, firmwares e modulos que não estão dentro da licença utilizada pelo sistema.

Para utilizar tais softwares temos que habilitar os repositórios contrib e non-free.

Além disso é recomendado acrescentar o repositório debian-multimedia para poder utilizar sem problemas os formatos de mídia patenteados.

Ao utilizar o Ubuntu e o Linux Mint (tanto as versões derivadas do Ubuntu e do Debian) percebi que o dispositivo de rede sem fio funcionava. Minha placa é uma Realtek 8192E.

Eu ficava intrigado como no Linux Mint Debian Edition (LMDE) minha placa funcionava, e no Debian não funcionava.

No Fedora também não funcionava.

Foi diante de toda essa problemática que de repente lembrei da questão das patentes e softwares proprietários, e comecei a supor que era necessário instalar o pacote de firmwares. Então,

Executei no Debian o seguinte comando como root:

aptitude install firmware-realtek firmware-linux firmware-linux-nonfree firmware-iwlwifi

Reiniciei o PC e pronto. Wireless funcionando ;)

Obs: Não sei se o pacote firmware-iwlwifi é necessário. Instalei ele para não ficar perdendo tempo...

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Compartilhe arquivos online de forma simples.

Na minha opinião o mais simples e prático método de compartilhar arquivos online é o Let's Crate. Mais simples impossível. O site mesmo define o serviço como "Ridiculously easy file-sharing", que traduzido significa "Compartilhamento de arquivos ridiculamente fácil". Concordo que sim! Não que o serviço seja ridiculo, mas porque é realmente fácil demais.

Nem mesmo registrar-se no site é necessário.

Para efetuar o compartilhamento basta apenas arrastar o arquivo desejado para uma caixa (um caixote) que aparece logo na página principal e pronto.

O link ficará disponível por 30 minutos.

Se por um acaso você quiser que o link fique disponível por um tempo maior, aí sim, faz-se necessário o registro gratuito.

Outras formas interessantes, mas não tão simples, de compartilhar arquivos que recomendo são o Dropbox e o 4Shared.

Um outro método que está sendo bastante falado é o Box.net, mas este não experimentei ainda.

Abraços a todos!
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terça-feira, 22 de março de 2011

Tablet ou Netbook? Eis a questão.

Que o PC Desktop está se distanciando do TOP OF MIND dos adeptos e entusiastas da tecnologia de ponta não é novidade. Com excessão dos GAMERS e DESIGNERS (web, modelagem 3D, CAD, etc), as pessoas estão cada vez mais voltadas para a mobilidade.

A tendência é aumentar a busca por aparelhos portáteis como smartphones, tablets e netbooks, e a redução na aquisição de PCs de mesa e notebooks, sendo esses dois últimos reservados para aqueles que querem fazer algum trabalho pesado ( incluindo jogar ;) ) ou simplesmente se interessam por telas maiores.

A questão de telas maiores não chega a ser um problemas, pois os netbooks e tablets permitem a conexão a um monitor externo. Alguns smartphones permitem conexão com televisores. Mas para jogos ainda é preferível a aquisição de um PC comum. Ninguem quer investir R$10.000,00 reais em notebook voltado para games, pesado, desconfortável e alimentado por bateria, podendo investir R$3.000,00 num PC top de linha.

Então, na área da mobilidade, surge a dúvida: Investir em um Tablet ou em um Netbook?

Não incluo Smartphones nessa guerra por vários motivos que estou com preguiça de citar. Apenas posso dizer que na guerra entre Netbooks e Tablets AINDA não há espaço para Smartphones.

Vejamos a vantagem de cada um deles.

NETBOOK

É o mais próximo que temos de um PC comum (Desktop). Permite ao usuário instalar sistemas operacionais, instalar programas, virtualização, customização, hacks, alguns jogos, etc. Possui um teclado físico, um disco rígido, memória, entradas USB, webcam, rede cabeada, possibilidade de instalar drives externos de armazenamento ou de leitura optica, etc. Porém, os fabricantes buscando um baixo consumo de energia (ou amarrar o usuário. sim, isso existe!) limita bastante o hardware. O processador não é lá essas coisas, e o chip gráfico geralmente é PIOR AINDA.
Experimente ligar seu netbook a um monitor externo em Full HD (1920x1080) e veja os gargalos. A lentidão para abrir janelas, interrupções em vídeo e audio durante alguns processamentos. Remova o monitor. Volte a usar o display do proprio netbook, na resolução nativa e tente instalar um jogo 3D. Conseguiu? Rodou bem? Claro que não. Os netbooks precisam melhorar bastante para poder realizar tarefas mais complexas. A AMD percebeu essa necessidade e entrou na briga dos netbooks com bom processamento gráfico, suportando FULL HD, com telas acima de 10'' polegadas e um processador central Athlon. E agora então, com o lançamento das APUs (chip gráfico encapsulado com o processador central), o desempenho subiu e o consumo de energia caiu. É uma luz no fim do túnel para os netbooks.

TABLETS

São dispositivos que cada dia mais atrai adeptos por sua simplicidade, praticidade, beleza, baixo consumo de energia e, o melhor de tudo, recursos que nos permitem cumprir as atividades básicas do dia-a-dia. Porém, geralmente vem com um sistema pré-instalado, não permite modificações de forma simples (é necessário fazer uns hacks), deixa o usuário amarrado ao fabricante para fazer atualizações e correções de firmware, passa longe de ser parecido com um PC comum e a instalação de softwares é bastante limitada. Voce nao pode simplesmente baixar um software e instalar. Tem que baixar tal software na App Store do fabricante/desenvolvedor do Tablet/Sistema Operacional. Para instalar programas de terceiros é necessário fazer uns desbloqueios via software, coisa que para o usuário leigo é praticamente impossível. Por outro lado, isso tudo nos traz uma vantagem: A otimização para o sistema. Os softwares rodam com desempenho máximo, sem gargalos, tudo de acordo com o hardware, e com o visual (interface) padrão, tornando a experiência bastante agradável. Os usuários de Mac já sabem como isso é bom. Em alguns momentos pode haver um desacordo, uma desavença, um experiência chata, desagradável... mas no final, tudo se resolve (estou falando de fabricantes sérios). 90% dos usuários de um sistema padronizado não possuem reclamações.

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domingo, 20 de março de 2011

Experiência com o Linux Mint LXDE.

O Linux Mint LXDE (não confundir com LMDE - Linux Mint Debian Edition) até agora tem sido a melhor distribuição no quesito desempenho aqui no meu netbook.

Superou até mesmo o DEBIAN. Já era de se esperar que uma distro rodando sobre o LXDE seria mais leve do que qualquer outra rodando sobre o GNOME.

Mas como essa versão do Mint é baseada no Ubuntu, preferi esperar pra ver.

Todos nós sabemos que o Ubuntu, quando se trata de desempenho e estabilidade, não é lá essas maravilhas, apesar do Ubuntu ter uma excelente forma de detectar hardware.

No Linux Mint LXDE obtive o suporte automatico à placa de rede wireless, assim como no Ubuntu. E tambem ja veio com a tabela DSDT corrigida automaticamente.

No LXDE so fiz algumas alterações no visual, instalei uns temas, coloquei o xcompmgr pra inicializar junto com o ambiente grafico, tirei a opacidade do painel... pronto!

O sistema é muito bonito, rápido e estável.
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sexta-feira, 18 de março de 2011

A dificuldade de habilitar a rede sem fio em algumas distros

Hoje ao ler uma matéria sobre o Debian Squeeze (na verdade uma crítica) postada no site hardware.com.br do Carlos Morimoto entendi o motivo de não conseguir habilitar meu dispositivo de rede sem fio Realtek 8192E.

Parece que algumas distros (creio que o Fedora também) não incluem alguns firmwares por questões relacionadas a patentes, licenças e softwares de código fechado.

A ausência desses firmwares não permitem o funcionamento de alguns dispositivos obrigando os usuários a ativarem repositórios extras. Mas se você não tem uma rede cabeada e sua rede sem fio não funciona... Complicado né?

A solução é acessar a internet através de outra distro, ou em outro PC e fazer o download desses pacotes para instala-los manualmente.

Fazendo alguns testes observei que o Ubuntu, o LMDE (Linux Mint Debian Edition) e o Linux Mint LXDE conseguiram ativar tranquilamente minha rede sem fio. Das distros testadas me surpreendi com o Linux Mint Debian Edition justamente por ele ser diretamente elaborado com base no Debian Squeeze.

Como o Mint não bloqueia o acesso a softwares patenteados, com licenças diferenciadas e com o código fechado, e possui alguns repositórios e pacotes modificados, a instalação do firmware foi feita automaticamente.
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quinta-feira, 3 de março de 2011

Ativar monitor externo ligado ao laptop no Slackware.

Por um lado O PESO, por outro A FACILIDADE - Isso descreve o GNOME se comparado a outros ambientes gráficos feitos em GTK.

O fato é que XFCE e LXDE estão longe de suprir nativamente os recursos no nível do GNOME, mas por outro lado são mais leves. Apesar do XFCE já não estar tão leve assim, é bastante perceptível a diferença se o mesmo for utilizado em um computador com pouco poder de processamento.

O Slackware não possui suporte oficial ao GNOME, nos deixando como única opção (oficial) o XFCE. Tenho um monitor LG 23'' que é muito bem vindo, principalmente quando estou cansado de espremer tudo na pequena tela de 10'' do netbook.

Usando o Debian, o Ubuntu, o Fedora e o ArchLinux (sempre no GNOME) bastava ir ao menu de preferências e ativar o monitor externo. Ou, pra facilitar mais ainda, era possível ativar um ícone no tray para fazer tal ativação.

Mas no Slackware, como fazer isso?

Deixando de lado alguns programinhas, applets, etc... fui à linha de comando e criei dois scripts q ficam na área de trabalho. O primeiro chamado MONITOR ON e o outro MONITOR OFF. Ambos utilizam o XRandR para fazer a troca. Na linha de comando digite

xrandr

O programa irá listar os dispositivos possíveis para exibição. No meu caso apareceram o VGA1 e o LVDS1.

VGA1 = monitor externo
LVDS1 = monitor do laptop


Então, o script MONITOR ON ficou assim

#!/bin/bash
xrandr --output LVDS1 --off --output VGA1 --mode 1920x1080

E o script MONITOR OFF

#!/bin/bash
xrandr --output VGA1 --off --output LVDS1 --mode 1024x600

Agora basta dar dois cliques em um desses scripts e a troca é feita instantaneamente.

Mais fácil até do que no GNOME  :P
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Testes e mais testes com distros Linux.

Durante 3 dias estive experimentando distros Linux que, outrora so havia usado em PCs Desktop, no netbook Samsung Go (N310).

Passei dois dias com o Fedora 14 (codename Laughlin) e as conclusões básicas que tenho são:

Bom:
- Um dos melhores gerenciadores de pacotes que já utilizei (yum)
- Boa variedade de programas disponíveis no formato padrão (rpm)
- Renderização de fontes muito boa
- Possibilidade de definir configurações manuais de rede durante a instalação
- Tirando o peso natural do gnome, tem um desempenho legal (mas ao Debian é mais rápido)

- Instalação demorada, dando erro toda vez que eu tentava definir um ponto de montagem para uma partição NTFS.
- Não foi possível, assim como no Debian, botar para funcionar a rede wireless, mesmo baixando o driver, compilando, instalando, carregando... nada! Até agora o Ubuntu foi o único que ativou o dispositivo wireless sem problemas. O erro: SIOCSIFLAGS: Operation not permitted.
- Se voce utilizar o LXDE terá que se contentar com um bug chato durante o carregamento do Ambiente de Trabalho.
- Achei "particularmente" a documentação confusa.

No geral, considero o Fedora um forte candidato a se tornar a distro que ficará instalada no netbook. Mas pra isso precisarei aprender mais acerca dos diretórios e arquivos de configuração, nomes de pacotes e, é claro, ativar o dispositivo wireless.

Lembrando que nessa disputa estão o DEBIAN e o SLACKWARE (estou mais familiarizado com eles) e são imbatíveis no quesito desempenho. Tendo o DEBIAN como atrativo a quantidade de programas disponíveis, e o SLACKWARE por causa da sua simplicidade, sem operar baseando-se em repositórios, permitindo total controle e total modificação do sistema (combina mais comigo).

No próximo post falarei sobre a experiência com o velho SLACKWARE de guerra, que ja me acompanha durante alguns anos.

Abraços.
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